sexta-feira, fevereiro 14, 2014

4° Te Quero de Volta

E:Ah... Não era nada. Nada que vá fazer alguma diferença agora.
Ela o abraçou novamente, estava radiante.
As horas foram passando.

Na casa de Alice a mesma começava a tirar a mesa, as lagrimas segurada nos olhos. A filha não podia imaginar o porquê de a mãe estar chorando.
B:Mãe?
A:O que foi, filha? (enquanto ajeitava as coisas do jantar)
B:Quem é que vinha jantar com a gente? (aproximando-se)
A:Ninguém, filha. Ninguém que vá fazer alguma diferença agora.
B:Era o Tiago?
A:Bia... Por favor, eu realmente não quero falar sobre isso agora.
B:Tudo bem, se a senhora não quer... Eu respeito.
Bianca aproximou-se da mãe e deu-lhe um carinho beijo na bochecha.
B:Boa noite.
A:Boa noite, minha filha.
Assim que Bianca deixou a cozinha, Alice deixou as lágrimas terem o seu momento, sentou junto a mesa e pensou com ela. Nenhum telefonema? Nenhuma satisfação? Por quê?

Eduardo tentou, mas passou a noite inteira imaginando como iria conversar com Alice sobre isso.
Era pouco mais da hora do almoço, quando Alice conversava com Vanderley enquanto arrumava um manequim.
V:E porque você não ligou, Alice?
A:Porque? Porque eu não vou atrás dele. Acho que o mínimo que ele podia ter feito, era ter ligado para me dar um satisfação.
V:É, realmente era o mínimo que ele podia ter feito.
A:Poxa, eu voltei atrás. Nós passamos uma tarde como há anos não passávamos. Eu me entreguei de corpo e alma! Ele tripudiou em cima do meu amor.
As lágrimas já começavam a dar boas vindas.
V:Own meu florzinha, não chora. (abraçando-a)
A:Porque? Porque eu simplesmente não me esqueço dele e consigo ser feliz com o Tiago? Por quê?

Tiago estava na cozinha verificando os cardápios do jantar, quando  Luísa, sua recepcionista chegou.
L:Sr Tiago?
T: Oi Luísa, algo em que eu possa ajudar?
L:O Cardápio.
t:Eu ainda estou montando, Luísa. Só um minuto e já te levo.
L:Mas o senhor já me entregou o cardápio do jantar.
T:Já? (confuso)
L:Sim, só que com as sobremesas na lista de entradas.
T:Droga.
L:Eu já arrumei, só queria saber se o senhor quer que mexa em mais alguma coisa.
Tiago olhou atentamente para o cardápio e não viu absolutamente nada de errado.
T:Não. Pelo jeito não. (rindo)
L:Perfeitamente. (virando-se)
Tiago a segurou pelo braço e disse:
T:Obrigado. (sorrindo) Estou um tanto quanto distraído hoje.
L:Não se preocupe. Eu sempre estarei aqui (o encarando) Para quando precisar. (deixando a cozinha em seguida)
Ele ficou repetindo aquela frase em sua mente. Será que ela estava insinuando algo?
Não! Ao mesmo tempo em que Tiago pensava que Luísa poderia querer algo, ele lembrava-se de que ela não disse nada demais.
Respirou fundo e concentrou-se novamente no que fazia. Não poderia deixar o fim de seu relacionamento com Alice, afetar o restaurante.

Alice estava ajunto ao balcão da loja, quando Vanderley chegou correndo em sua frente.
V:Ele tá vindo! O Edu tá vindo.
Assim que ela ouviu isso, a mesma pulou da cadeira em um segundo e disse:
A:Diz que eu fui ao banco pagar algo e que...
Ela parou de dizer, ele já a viu.
V:Eu olho a loja para você.
Ele aproximou-se dela e não disse nada, mal precisava. Sabiam que deveriam conversar.
Os olhares diziam tanto um para o outro, Edu e Alice estavam visivelmente abatidos, os olhos denunciavam a noite mal dormida.
Ao acomodarem na improvisada sala que ficava ao interior da loja para Alice e Vanderley, Eduardo logo começo as explicações.
Edu:Me desculpa, eu sei que eu devia ter ligado para dar alguma explicação.
A:Me ligar? (com ar de deboche) Não!
Ele esperou ela continuar.
A:Só ligamos para dar satisfação para alguém, quando essa pessoa é importante. Eu não sou importante para você. Por isso você não ligou. (as lágrimas já começavam)
Edu: Como é que é?
A:Claro, Edu. Como eu pude cair nessa? Você teve o que queria, fomos pra cama. Porque é que você iria terminar com aquela mulher?
Ela não mora com você, você não precisa dar satisfações para ela quando chega tarde em casa, porque muitas das vezes ela nem vai saber. E dá para você toda hora que você chamar...
Edu:Alice!
A:Porque você vai querer a sua mulher chata de novo? Eu...
Edu:Porque eu te amo!!
A:Me ama?
Ela aproximou-se dela, e com toda a dor que estava sentindo, bateu-lhe no peito em meio a lágrimas.
A:ENTÃO PORQUE DROGA VOCÊ NÃO ESTAVA EM CASA ONTEM? (gritando) Porque, Edu?
Edu:Porque... Porque ela está grávida.
A palavra “grávida” ecoava aos ouvidos de Alice, como um gravador quebrado.
Edu: Eu não posso. Você entende?
A:Não... Eu não entendo.
Edu:Eu não posso deixá-la agora.
A:Agora? Vai deixá-la quando? Quando o bebê nascer? Você quer dizer que acabou. É pra sempre.
Edu:Eu só quero que você saiba, que eu sempre vou te amar. Sempre e...
A:Vá a merda! (empurrando-o) Vá à merda você e esse seu amor.
Edu:Alice, eu não posso, você tem que me entender eu...
A:Eu tenho? Eu tenho?! Seja feliz, Eduardo.
Edu:Eu te amo...
A:SAI! (gritando)
Ele apenas abaixou a cabeça e deixou aquele lugar.
Eduardo saiu dali transtornado, como teve coragem de fazer aquilo? Mas como teria coragem de deixar Claudia no momento em que ela mais precisaria dele.

Vanderley entrou no cômodo, e viu a patroa e amiga, chorando debruçada sobre a mesa.
Aquilo provavelmente era uma cena um tanto quanto rara.
Alice dificilmente chorava em sua frente, sempre disse que não devia misturar os assuntos pessoais, o que nunca se realizou. Sempre as brigas eram ali.
Ela levantou-se e enxugava as lágrimas que insistiam em cair.
V:Que isso minha amiga, toma, bebe um pouco dessa água.
Ela bebeu, e ainda em meio a lágrimas se repreendia.
O amigo conhecia aquela cena muito bem, a única coisa que fazia nessas situações era abraçá-la.

A noite demorou chegar e não foi só para Alice. Tiago e Eduardo também a sentiram, de uma maneira bem dolorida.
Alice segurava um copo de água na mão, encostada junto a pia de sua cozinha, a mesma lembrava-se do que havia acontecido durante a semana. Foi uma semana muito intensa, cheia de emoções.
Talvez devesse alguma explicação para Tiago, talvez devesse pedir desculpas, ele era maravilhoso, não merecia ouvir aquilo, ainda mais de sua própria boca.
Estava perdida em seus pensamentos, quando ouviu algo. O barulho vinha de cima, de alguns dos quartos.
O pequeno João ainda estava na casa do pai, Bianca já havia ido dormir.
Será que...
Ela colocou o copo em cima da pia e subiu em silêncio para o corredor da parte de cima.
Encostou se perto da porta de Bianca e ficou em silêncio, se ouvisse algo, teria certeza de que era o que imaginava.
Porém, não teve nenhum barulho mais, Alice aguardou pelo menos cinco minutos, depois voltou para o seu quarto.

No quarto de Bianca.
Be:Podemos cuidar dele, é claro que eu assumo, meu amor. Eu te amo. (beijando-a)
B:Eu também te amo, mas vamos cuidar como? Eu não trabalho, você não ganha o suficiente para sustentar uma família agora.
Be:Daremos um jeito meu amor.
B:Bernardo... Tem uma criança aqui dentro. Você entende isso? (chorando)
Be:Claro que entendo, mesmo vindo em um momento inapropriado, é fruto do nosso amor. (abraçando-a) E será mais que bem vindo.
B:Ah Bernardo.
Bianca estava desesperada com o fato de estar grávida, aquela realmente não era a hora. Tinha a chance de mostrar para o pai que não era uma irresponsável só porque ele a pegou com o namorado.
Porém jogara toda pela janela quando descobrira aquela gravidez.
Algum tempo depois.
B: Amor?
Be:Hum...
B:Acho que minha mãe já dormiu há um tempo, já pode ir.
Be: Claro. (levantando)
Em questão de alguns minutos, Bernardo vestiu-se e descia com Bianca as escadas da casa.
Assim que despediram-se e Bianca foi para a cozinha, encontrou a mãe parada em frente a geladeira. Estava tão concentrada no que escolher para comer, que nem ouviu Bianca chegar no cômodo.
B:Mãe?!
A:Oi meu amor. Não consegue dormir?
B:É... eu... Estou com muito calor.
A:Eu também, quer um suco?
B:É do que?
A:Manga.
B:Er, não.
A:Filha...
B:Hum?
A:VocÊ está um pouco pálida, tá tudo bem?
B:Sim, só estou um pouco...
Ela nem terminou a frase e logo sentiu o corpo cair bem em frente  a sua mãe.
A:Bia!! (segurando-a)
Depois de curtos minutos, Alice conseguiu ajudar a Bianca recobrar os sentidos.
A:Está bem, filha?
B:Sim... Eu... o que aconteceu?
A:Você desmaiou.
B:Hum... (levantando-se devagar)
A:Vou levá-la À um hospital agora mesmo.ç
B:Não!
A:Como não? Você nunca desmaiou antes.
B:Eu sei, mas... é que...
A:É que o que?
B:É que eu já sei o motivo do desmaio.
A:Bianca, o que é que está acontecendo?
B:Eu...er...
A:Bianca!
B:Eu não como desde manhã. Acho-me gorda.
A:Gorda? Está doida, filha? Vai acabar ficando doente desse jeito.
B:Mãe, por favor, não me leve ao médico. Já sabe por que desmaiei.
A:Não sei.
B:Mãe...
Alice olhava o desespero de Bianca nos olhos, desde pequena odiava hospitais, o evitava o máximo. Talvez não fosse algo para tanto.
A:Então vai comer algo antes de dormir.
B:Ah mãe...
A:Vamos ao médico então.
B:Tá, eu como.

Logo algumas torradas e um suco de laranja estavam postos a frente de Bianca.
Mesmo com certa relutância, a mesma conseguiu comer quatro torradas e um grande copo de suco.
Depois disso a mesma despediu-se da mãe, e estava saindo da cozinha.
A:Filha!
Bianca virou-se.
A:Não faça mais isso. Se passar mal novamente, marco uma consulta para você no mesmo dia.
B...
A:Entendeu?
B:Sim, eu entendi.

Mesmo sendo a um bom tempo, inicio de madrugada, Tiago só conseguiu fechar o restaurante àquela hora.
Ele saia do estacionamento, quando viu Luísa parada em frente ao mesmo, olhava assustada para os lados com o telefone ao ouvido.
Devagar ele parou o carro m sua frente e abriu a janela.
T:Pensei que já estivesse em casa.
L:Meu carro está na revisão e meu irmão ainda não voltou da casa da namorada para vir me buscar.
T:Entra! Eu te levo.
L:Não precisa senhor  Tiago.
T:É perigoso para você aí e para mim aqui, entra, te de deixo em casa.
O sorriso dele a contagiava, como dizer não para aquele sorriso? Como dizer não para aquela boca dizendo  com tanta doçura para que ela entrasse no carro.
Luísa entrou.
Tiago rindo para ela, disse:
T:Não precisa ter medo, eu não mordo. (rindo enquanto dava partida)
A mesma sentiu o rosto formigar e aquecer em questão de segundos.

Na casa de Eduardo, o mesmo encontrava-se parado junto à porta do quarto do filho. Ele dormia como um anjo. Eduardo o olhava e lembrava-se de quando o mesmo nascera o quanto tamanha felicidade não cabia em seu peito.
Já era um homemzinho.  Ele ria ao pensar nisso, o pequeno João sempre repetia isso quando pedia para que o mesmo dependurasse os casacos no cabide.
Ele respirou fundo e fechou a porta.
Como será que Alice estaria? A vontade que tinha era de correr para a sua casa, pegá-la nos braços e amá-la, amá-la como naquela tarde.
Dizer-lhe o quanto ainda existe amor ali.
Mas não ia. Por quê? Talvez realmente fosse um covarde, covarde fora do que Alice o chamara quando saiu de casa, talvez nem ela mesmo sabia, mas... estava certa.

Enquanto isso, no carro de Tiago, o mesmo cantarolava uma musica do Tim Maia, o mesmo cantava muito bem, e não se deixava intimidar com a presença de Luísa ao seu lado.
L:É aqui, nesse portão verde.
T:Prontinho. Está entregue, senhorita. (sorrindo)
L:Mais uma vez muito obrigada senhor Tiago. Desculpe-me tirá-lo de seu caminho. (Sorrindo timidamente)
T:Não tem nada que se desculpar, não te deixaria em frente ao restaurante sozinha a essa hora, nem que me pedisse.
Ela sorriu.
L:Obrigada.
Os lábios dela iam de encontrou ao seu rosto, mas sem entender, ele virou deixado assim, que os lábios de ambos, encostassem-se um com o outro.
Foi um selinho, devagar... Assim que os olhos abriram-se e ambos se encararam.
Tiago logo se retratou.
T:Luísa, desculpe-me, eu não sei o que me deu. Eu... (foi interrompido)
Ela o beijava novamente, mas dessa vez os lábios tinham certa gana de descoberta, queriam explorar-lhes.
Ele levou as mãos até os cabelos dela e a mesma logo sentiu o corpo estremecer.
As mãos dela já lhe bagunçavam os cabelos. E logo ela sentiu o seu casaco começar a cair pelos ombros.
L:Não, não... Para. (Afastando-se)
T:O que foi? Eu desrespeitei você?
L:Não... (acariciando-lhe o rosto) de jeito algum. Só acho que... estamos indo rápidos demais, (sorrindo)
T:Me desculpe. Tem toda a razão.
L:Eu já vou. Obrigada mais uma vez pela carona.
Ela saiu do carro, mas antes que pudesse afastar-se, Tiago a chamou, a mesma abaixou-se a altura do vidro do banco de carona.
T:Confesso-lhe com toda a certeza senhorita Luísa, de que o prazer foi realmente... todo meu. (sorrindo)
Luiza sorriu e entrou em casa.
Pensava com ela o que havia acontecido? Como as coisas chegaram a esse ponto? Esse ponto tão maravilhoso?

Na casa de Eduardo, Claudia não se encontrava, felizmente ela quis ir para casa, a irmã iria passar uns dias com ela.
Ele precisava de um tempo sozinho para pensar, por as coisas em ordem.
Sentou-se junto ao sofá e com uma garrafa de vinho, serviu-lhe as 3hrs da madrugada.
Um tempo depois, pensado em Alice, em um ato de impulso ele pegou o celular e ligou para a casa dela.
Alice havia acabado de pegar no sono, depois do susto que Bianca deu em ter desmaiado, e em seguida ter colocado tudo o que no caso não comera durante o dia, todo para fora.
A:Alô? (sonolenta)
Eduardo não dizia nada, não conseguia dizer.
A:Alô?! Alguém?
Ela desligou, nunca imaginaria que fosse ele.
Naquele mesmo instante Edu decidiu-se. Iria evitar Alice ao máximo. Poderiam ficar sem se ver por muito tempo se quisessem. A única obrigação que tinham, era a cada uma semana, para levarem João para a casa.

Pouco mais de um mês se passou. E nesse longo tempo, Eduardo cumprira o que prometera a si mesmo.
Não via Alice desde então.
Claudia estava radiante, mesmo com apenas dois meses e pouco, a mesma já começara a comprar roupinhas para o bebê. Era o seu primeiro filho, e claro... Já era muito amado, tanto por ela, como por Edu.
Era hora tarde, o pequeno João estava na escala, mas na loja de Alice, algo mais importante acontecia.
A:Own meu bebê, acorda!!
V:Eu vou buscar álcool, em toda novela as pessoas que desmaiam acordam com álcool no nariz.
A:Ali embaixo do balcão tem álcool!
Vanderley foi o mais depressa que conseguiu.
A:Bia, Bia meu amor... Filha. Acorda!
Antes mesmo de Vanderley abrir a litro de álcool, a garota já despertava.
A:Bia! Own meu amor. Como se sente?
B:Um pouco tonta...
V:Um pouco tonta? Você caiu que nem uma jaca podre,  e nunca saberemos se o álcool funciona como nas novelas.
A:Vanderley!
V:Ok, desculpa. Toma garota, bebe um pouco de água.
A:Filha, a ultima vez que te vi desmaiar foi aquela vez de madrugada em casa. Depois disso não aconteceu nada?
B:Não.
A:Não está fazendo aqueles regimes perigosos de novo, está?
B:Não mãe, foi só a pressão.
A:Tudo bem, mas como nem você e nem eu somos médicas, vou marcar uma consulta para você agora mesmo.
B:Mãe, não precisa.
A:Bianca, está resolvido, e isso não se discute mais.
Dizendo isso, Alice pegou o telefone e afastou-se.
Bianca terminava o copo de água.

No restaurante, Tiago estava encantado por Luísa, não esquecera Alice de uma hora para a outra, mas começava a pensar muito mais em Luísa durante seu dia, do que em Alice, como era de costume. Sem dizer, que não deixava de demonstrar isso para ela.
Tiago fazia questão de almoçar com ela todos os dias, estavam apaixonando-se aos poucos.
Ele aproximou-se do balcão de reservas e disse:
T:Bom dia senhorita, Luísa. Poderia me dar a honra de ter sua companhia hoje ao almoço?
L:Senhor Tiago, creio não ser uma boa ideia. (sorrindo)
T:porque?
L:Estou ficando deliciosamente mal acostumada.
Ele a beijou e em seguida sorriu.
T:Diga ao seu chefe então, que sem atrasos, você deve estar livre às 13:00HRS.
L:Não sei se ele vai deixar, é um chefe muito bravo.
T:Pois então, diga a ele...
L:... (Sorrindo)
T: Diga a ele com jeitinho, tenho certeza de que se pedir com jeitinho, ele deixa.
Eles riram e ele voltou para a cozinha.
Como o amava, sempre o amou e agora... Era correspondida, realmente era um sonho.

No escritório de Eduardo, o mesmo conversava com Claudia.
Edu: Claudia, acho muito cedo para comprarmos o berço do bebe.
C:Porque cedo?
Edu:Porque ainda não decidimos o que vamos fazer, se vamos morar em minha casa, ou se devo comprar uma outra casa.
C:Eu já disse que isso é irrelevante.
Edu:Isso é prioridade Claudia.
C:Você não esta feliz não é? Não quer e nunca quis esse filho.
As lagrimas de Claudia já começavam e Edu se sentindo imensamente culpado.
Edu:Não coloque palavras em minha boca.
C:Eu não estou colocando nada, apenas está escrito na sua cara.
Dizendo isso, Claudia saiu da sala. Sentia Eduardo cada vez mais distante e isso ela não conseguia suportar. Nem mesmo uma nova família o fez esquecer-se dela.

Na loja de Alice, ela veio em frente a Bianca e Vanderley e disse:
A:Amanhã, logo pela manhã você terá uma consulta com o Doutor Nícolas. Veremos se esses desmaios são somente devido a queda de pressão mesmo.
Bianca ficou em silêncio, Já era. Ela iria descobrir mais cedo ou mais tarde mesmo.
B:Tudo bem, mãe. Como você quiser.
Alice percebeu o constrangimento e nervosismo da filha.

A:Meu amor, fica tranquila, não será nada de grave, Hum? (sorrindo, abraçou a filha)

2 comentários:

Luisa disse...

Jeh, Marafona da minha vida, quase minha Camila...
"EU TE AMO
EU TE AMO ♪ ♫"

Realmente é difícil dizer não para o sorriso lindo do Tiago!!!
E Alice, chora na cama que é lugar quente!!!

Beijos no coração!!!

Beatriz Marinho disse...

Luisa em felicidade eterna kkkkkk A pessoa ta gostando pouco!
Bianca lascada em verde e amarelo.
E pra não perder o hábito.. Cláudia, SUA VACA!

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sexta-feira, fevereiro 14, 2014

4° Te Quero de Volta

E:Ah... Não era nada. Nada que vá fazer alguma diferença agora.
Ela o abraçou novamente, estava radiante.
As horas foram passando.

Na casa de Alice a mesma começava a tirar a mesa, as lagrimas segurada nos olhos. A filha não podia imaginar o porquê de a mãe estar chorando.
B:Mãe?
A:O que foi, filha? (enquanto ajeitava as coisas do jantar)
B:Quem é que vinha jantar com a gente? (aproximando-se)
A:Ninguém, filha. Ninguém que vá fazer alguma diferença agora.
B:Era o Tiago?
A:Bia... Por favor, eu realmente não quero falar sobre isso agora.
B:Tudo bem, se a senhora não quer... Eu respeito.
Bianca aproximou-se da mãe e deu-lhe um carinho beijo na bochecha.
B:Boa noite.
A:Boa noite, minha filha.
Assim que Bianca deixou a cozinha, Alice deixou as lágrimas terem o seu momento, sentou junto a mesa e pensou com ela. Nenhum telefonema? Nenhuma satisfação? Por quê?

Eduardo tentou, mas passou a noite inteira imaginando como iria conversar com Alice sobre isso.
Era pouco mais da hora do almoço, quando Alice conversava com Vanderley enquanto arrumava um manequim.
V:E porque você não ligou, Alice?
A:Porque? Porque eu não vou atrás dele. Acho que o mínimo que ele podia ter feito, era ter ligado para me dar um satisfação.
V:É, realmente era o mínimo que ele podia ter feito.
A:Poxa, eu voltei atrás. Nós passamos uma tarde como há anos não passávamos. Eu me entreguei de corpo e alma! Ele tripudiou em cima do meu amor.
As lágrimas já começavam a dar boas vindas.
V:Own meu florzinha, não chora. (abraçando-a)
A:Porque? Porque eu simplesmente não me esqueço dele e consigo ser feliz com o Tiago? Por quê?

Tiago estava na cozinha verificando os cardápios do jantar, quando  Luísa, sua recepcionista chegou.
L:Sr Tiago?
T: Oi Luísa, algo em que eu possa ajudar?
L:O Cardápio.
t:Eu ainda estou montando, Luísa. Só um minuto e já te levo.
L:Mas o senhor já me entregou o cardápio do jantar.
T:Já? (confuso)
L:Sim, só que com as sobremesas na lista de entradas.
T:Droga.
L:Eu já arrumei, só queria saber se o senhor quer que mexa em mais alguma coisa.
Tiago olhou atentamente para o cardápio e não viu absolutamente nada de errado.
T:Não. Pelo jeito não. (rindo)
L:Perfeitamente. (virando-se)
Tiago a segurou pelo braço e disse:
T:Obrigado. (sorrindo) Estou um tanto quanto distraído hoje.
L:Não se preocupe. Eu sempre estarei aqui (o encarando) Para quando precisar. (deixando a cozinha em seguida)
Ele ficou repetindo aquela frase em sua mente. Será que ela estava insinuando algo?
Não! Ao mesmo tempo em que Tiago pensava que Luísa poderia querer algo, ele lembrava-se de que ela não disse nada demais.
Respirou fundo e concentrou-se novamente no que fazia. Não poderia deixar o fim de seu relacionamento com Alice, afetar o restaurante.

Alice estava ajunto ao balcão da loja, quando Vanderley chegou correndo em sua frente.
V:Ele tá vindo! O Edu tá vindo.
Assim que ela ouviu isso, a mesma pulou da cadeira em um segundo e disse:
A:Diz que eu fui ao banco pagar algo e que...
Ela parou de dizer, ele já a viu.
V:Eu olho a loja para você.
Ele aproximou-se dela e não disse nada, mal precisava. Sabiam que deveriam conversar.
Os olhares diziam tanto um para o outro, Edu e Alice estavam visivelmente abatidos, os olhos denunciavam a noite mal dormida.
Ao acomodarem na improvisada sala que ficava ao interior da loja para Alice e Vanderley, Eduardo logo começo as explicações.
Edu:Me desculpa, eu sei que eu devia ter ligado para dar alguma explicação.
A:Me ligar? (com ar de deboche) Não!
Ele esperou ela continuar.
A:Só ligamos para dar satisfação para alguém, quando essa pessoa é importante. Eu não sou importante para você. Por isso você não ligou. (as lágrimas já começavam)
Edu: Como é que é?
A:Claro, Edu. Como eu pude cair nessa? Você teve o que queria, fomos pra cama. Porque é que você iria terminar com aquela mulher?
Ela não mora com você, você não precisa dar satisfações para ela quando chega tarde em casa, porque muitas das vezes ela nem vai saber. E dá para você toda hora que você chamar...
Edu:Alice!
A:Porque você vai querer a sua mulher chata de novo? Eu...
Edu:Porque eu te amo!!
A:Me ama?
Ela aproximou-se dela, e com toda a dor que estava sentindo, bateu-lhe no peito em meio a lágrimas.
A:ENTÃO PORQUE DROGA VOCÊ NÃO ESTAVA EM CASA ONTEM? (gritando) Porque, Edu?
Edu:Porque... Porque ela está grávida.
A palavra “grávida” ecoava aos ouvidos de Alice, como um gravador quebrado.
Edu: Eu não posso. Você entende?
A:Não... Eu não entendo.
Edu:Eu não posso deixá-la agora.
A:Agora? Vai deixá-la quando? Quando o bebê nascer? Você quer dizer que acabou. É pra sempre.
Edu:Eu só quero que você saiba, que eu sempre vou te amar. Sempre e...
A:Vá a merda! (empurrando-o) Vá à merda você e esse seu amor.
Edu:Alice, eu não posso, você tem que me entender eu...
A:Eu tenho? Eu tenho?! Seja feliz, Eduardo.
Edu:Eu te amo...
A:SAI! (gritando)
Ele apenas abaixou a cabeça e deixou aquele lugar.
Eduardo saiu dali transtornado, como teve coragem de fazer aquilo? Mas como teria coragem de deixar Claudia no momento em que ela mais precisaria dele.

Vanderley entrou no cômodo, e viu a patroa e amiga, chorando debruçada sobre a mesa.
Aquilo provavelmente era uma cena um tanto quanto rara.
Alice dificilmente chorava em sua frente, sempre disse que não devia misturar os assuntos pessoais, o que nunca se realizou. Sempre as brigas eram ali.
Ela levantou-se e enxugava as lágrimas que insistiam em cair.
V:Que isso minha amiga, toma, bebe um pouco dessa água.
Ela bebeu, e ainda em meio a lágrimas se repreendia.
O amigo conhecia aquela cena muito bem, a única coisa que fazia nessas situações era abraçá-la.

A noite demorou chegar e não foi só para Alice. Tiago e Eduardo também a sentiram, de uma maneira bem dolorida.
Alice segurava um copo de água na mão, encostada junto a pia de sua cozinha, a mesma lembrava-se do que havia acontecido durante a semana. Foi uma semana muito intensa, cheia de emoções.
Talvez devesse alguma explicação para Tiago, talvez devesse pedir desculpas, ele era maravilhoso, não merecia ouvir aquilo, ainda mais de sua própria boca.
Estava perdida em seus pensamentos, quando ouviu algo. O barulho vinha de cima, de alguns dos quartos.
O pequeno João ainda estava na casa do pai, Bianca já havia ido dormir.
Será que...
Ela colocou o copo em cima da pia e subiu em silêncio para o corredor da parte de cima.
Encostou se perto da porta de Bianca e ficou em silêncio, se ouvisse algo, teria certeza de que era o que imaginava.
Porém, não teve nenhum barulho mais, Alice aguardou pelo menos cinco minutos, depois voltou para o seu quarto.

No quarto de Bianca.
Be:Podemos cuidar dele, é claro que eu assumo, meu amor. Eu te amo. (beijando-a)
B:Eu também te amo, mas vamos cuidar como? Eu não trabalho, você não ganha o suficiente para sustentar uma família agora.
Be:Daremos um jeito meu amor.
B:Bernardo... Tem uma criança aqui dentro. Você entende isso? (chorando)
Be:Claro que entendo, mesmo vindo em um momento inapropriado, é fruto do nosso amor. (abraçando-a) E será mais que bem vindo.
B:Ah Bernardo.
Bianca estava desesperada com o fato de estar grávida, aquela realmente não era a hora. Tinha a chance de mostrar para o pai que não era uma irresponsável só porque ele a pegou com o namorado.
Porém jogara toda pela janela quando descobrira aquela gravidez.
Algum tempo depois.
B: Amor?
Be:Hum...
B:Acho que minha mãe já dormiu há um tempo, já pode ir.
Be: Claro. (levantando)
Em questão de alguns minutos, Bernardo vestiu-se e descia com Bianca as escadas da casa.
Assim que despediram-se e Bianca foi para a cozinha, encontrou a mãe parada em frente a geladeira. Estava tão concentrada no que escolher para comer, que nem ouviu Bianca chegar no cômodo.
B:Mãe?!
A:Oi meu amor. Não consegue dormir?
B:É... eu... Estou com muito calor.
A:Eu também, quer um suco?
B:É do que?
A:Manga.
B:Er, não.
A:Filha...
B:Hum?
A:VocÊ está um pouco pálida, tá tudo bem?
B:Sim, só estou um pouco...
Ela nem terminou a frase e logo sentiu o corpo cair bem em frente  a sua mãe.
A:Bia!! (segurando-a)
Depois de curtos minutos, Alice conseguiu ajudar a Bianca recobrar os sentidos.
A:Está bem, filha?
B:Sim... Eu... o que aconteceu?
A:Você desmaiou.
B:Hum... (levantando-se devagar)
A:Vou levá-la À um hospital agora mesmo.ç
B:Não!
A:Como não? Você nunca desmaiou antes.
B:Eu sei, mas... é que...
A:É que o que?
B:É que eu já sei o motivo do desmaio.
A:Bianca, o que é que está acontecendo?
B:Eu...er...
A:Bianca!
B:Eu não como desde manhã. Acho-me gorda.
A:Gorda? Está doida, filha? Vai acabar ficando doente desse jeito.
B:Mãe, por favor, não me leve ao médico. Já sabe por que desmaiei.
A:Não sei.
B:Mãe...
Alice olhava o desespero de Bianca nos olhos, desde pequena odiava hospitais, o evitava o máximo. Talvez não fosse algo para tanto.
A:Então vai comer algo antes de dormir.
B:Ah mãe...
A:Vamos ao médico então.
B:Tá, eu como.

Logo algumas torradas e um suco de laranja estavam postos a frente de Bianca.
Mesmo com certa relutância, a mesma conseguiu comer quatro torradas e um grande copo de suco.
Depois disso a mesma despediu-se da mãe, e estava saindo da cozinha.
A:Filha!
Bianca virou-se.
A:Não faça mais isso. Se passar mal novamente, marco uma consulta para você no mesmo dia.
B...
A:Entendeu?
B:Sim, eu entendi.

Mesmo sendo a um bom tempo, inicio de madrugada, Tiago só conseguiu fechar o restaurante àquela hora.
Ele saia do estacionamento, quando viu Luísa parada em frente ao mesmo, olhava assustada para os lados com o telefone ao ouvido.
Devagar ele parou o carro m sua frente e abriu a janela.
T:Pensei que já estivesse em casa.
L:Meu carro está na revisão e meu irmão ainda não voltou da casa da namorada para vir me buscar.
T:Entra! Eu te levo.
L:Não precisa senhor  Tiago.
T:É perigoso para você aí e para mim aqui, entra, te de deixo em casa.
O sorriso dele a contagiava, como dizer não para aquele sorriso? Como dizer não para aquela boca dizendo  com tanta doçura para que ela entrasse no carro.
Luísa entrou.
Tiago rindo para ela, disse:
T:Não precisa ter medo, eu não mordo. (rindo enquanto dava partida)
A mesma sentiu o rosto formigar e aquecer em questão de segundos.

Na casa de Eduardo, o mesmo encontrava-se parado junto à porta do quarto do filho. Ele dormia como um anjo. Eduardo o olhava e lembrava-se de quando o mesmo nascera o quanto tamanha felicidade não cabia em seu peito.
Já era um homemzinho.  Ele ria ao pensar nisso, o pequeno João sempre repetia isso quando pedia para que o mesmo dependurasse os casacos no cabide.
Ele respirou fundo e fechou a porta.
Como será que Alice estaria? A vontade que tinha era de correr para a sua casa, pegá-la nos braços e amá-la, amá-la como naquela tarde.
Dizer-lhe o quanto ainda existe amor ali.
Mas não ia. Por quê? Talvez realmente fosse um covarde, covarde fora do que Alice o chamara quando saiu de casa, talvez nem ela mesmo sabia, mas... estava certa.

Enquanto isso, no carro de Tiago, o mesmo cantarolava uma musica do Tim Maia, o mesmo cantava muito bem, e não se deixava intimidar com a presença de Luísa ao seu lado.
L:É aqui, nesse portão verde.
T:Prontinho. Está entregue, senhorita. (sorrindo)
L:Mais uma vez muito obrigada senhor Tiago. Desculpe-me tirá-lo de seu caminho. (Sorrindo timidamente)
T:Não tem nada que se desculpar, não te deixaria em frente ao restaurante sozinha a essa hora, nem que me pedisse.
Ela sorriu.
L:Obrigada.
Os lábios dela iam de encontrou ao seu rosto, mas sem entender, ele virou deixado assim, que os lábios de ambos, encostassem-se um com o outro.
Foi um selinho, devagar... Assim que os olhos abriram-se e ambos se encararam.
Tiago logo se retratou.
T:Luísa, desculpe-me, eu não sei o que me deu. Eu... (foi interrompido)
Ela o beijava novamente, mas dessa vez os lábios tinham certa gana de descoberta, queriam explorar-lhes.
Ele levou as mãos até os cabelos dela e a mesma logo sentiu o corpo estremecer.
As mãos dela já lhe bagunçavam os cabelos. E logo ela sentiu o seu casaco começar a cair pelos ombros.
L:Não, não... Para. (Afastando-se)
T:O que foi? Eu desrespeitei você?
L:Não... (acariciando-lhe o rosto) de jeito algum. Só acho que... estamos indo rápidos demais, (sorrindo)
T:Me desculpe. Tem toda a razão.
L:Eu já vou. Obrigada mais uma vez pela carona.
Ela saiu do carro, mas antes que pudesse afastar-se, Tiago a chamou, a mesma abaixou-se a altura do vidro do banco de carona.
T:Confesso-lhe com toda a certeza senhorita Luísa, de que o prazer foi realmente... todo meu. (sorrindo)
Luiza sorriu e entrou em casa.
Pensava com ela o que havia acontecido? Como as coisas chegaram a esse ponto? Esse ponto tão maravilhoso?

Na casa de Eduardo, Claudia não se encontrava, felizmente ela quis ir para casa, a irmã iria passar uns dias com ela.
Ele precisava de um tempo sozinho para pensar, por as coisas em ordem.
Sentou-se junto ao sofá e com uma garrafa de vinho, serviu-lhe as 3hrs da madrugada.
Um tempo depois, pensado em Alice, em um ato de impulso ele pegou o celular e ligou para a casa dela.
Alice havia acabado de pegar no sono, depois do susto que Bianca deu em ter desmaiado, e em seguida ter colocado tudo o que no caso não comera durante o dia, todo para fora.
A:Alô? (sonolenta)
Eduardo não dizia nada, não conseguia dizer.
A:Alô?! Alguém?
Ela desligou, nunca imaginaria que fosse ele.
Naquele mesmo instante Edu decidiu-se. Iria evitar Alice ao máximo. Poderiam ficar sem se ver por muito tempo se quisessem. A única obrigação que tinham, era a cada uma semana, para levarem João para a casa.

Pouco mais de um mês se passou. E nesse longo tempo, Eduardo cumprira o que prometera a si mesmo.
Não via Alice desde então.
Claudia estava radiante, mesmo com apenas dois meses e pouco, a mesma já começara a comprar roupinhas para o bebê. Era o seu primeiro filho, e claro... Já era muito amado, tanto por ela, como por Edu.
Era hora tarde, o pequeno João estava na escala, mas na loja de Alice, algo mais importante acontecia.
A:Own meu bebê, acorda!!
V:Eu vou buscar álcool, em toda novela as pessoas que desmaiam acordam com álcool no nariz.
A:Ali embaixo do balcão tem álcool!
Vanderley foi o mais depressa que conseguiu.
A:Bia, Bia meu amor... Filha. Acorda!
Antes mesmo de Vanderley abrir a litro de álcool, a garota já despertava.
A:Bia! Own meu amor. Como se sente?
B:Um pouco tonta...
V:Um pouco tonta? Você caiu que nem uma jaca podre,  e nunca saberemos se o álcool funciona como nas novelas.
A:Vanderley!
V:Ok, desculpa. Toma garota, bebe um pouco de água.
A:Filha, a ultima vez que te vi desmaiar foi aquela vez de madrugada em casa. Depois disso não aconteceu nada?
B:Não.
A:Não está fazendo aqueles regimes perigosos de novo, está?
B:Não mãe, foi só a pressão.
A:Tudo bem, mas como nem você e nem eu somos médicas, vou marcar uma consulta para você agora mesmo.
B:Mãe, não precisa.
A:Bianca, está resolvido, e isso não se discute mais.
Dizendo isso, Alice pegou o telefone e afastou-se.
Bianca terminava o copo de água.

No restaurante, Tiago estava encantado por Luísa, não esquecera Alice de uma hora para a outra, mas começava a pensar muito mais em Luísa durante seu dia, do que em Alice, como era de costume. Sem dizer, que não deixava de demonstrar isso para ela.
Tiago fazia questão de almoçar com ela todos os dias, estavam apaixonando-se aos poucos.
Ele aproximou-se do balcão de reservas e disse:
T:Bom dia senhorita, Luísa. Poderia me dar a honra de ter sua companhia hoje ao almoço?
L:Senhor Tiago, creio não ser uma boa ideia. (sorrindo)
T:porque?
L:Estou ficando deliciosamente mal acostumada.
Ele a beijou e em seguida sorriu.
T:Diga ao seu chefe então, que sem atrasos, você deve estar livre às 13:00HRS.
L:Não sei se ele vai deixar, é um chefe muito bravo.
T:Pois então, diga a ele...
L:... (Sorrindo)
T: Diga a ele com jeitinho, tenho certeza de que se pedir com jeitinho, ele deixa.
Eles riram e ele voltou para a cozinha.
Como o amava, sempre o amou e agora... Era correspondida, realmente era um sonho.

No escritório de Eduardo, o mesmo conversava com Claudia.
Edu: Claudia, acho muito cedo para comprarmos o berço do bebe.
C:Porque cedo?
Edu:Porque ainda não decidimos o que vamos fazer, se vamos morar em minha casa, ou se devo comprar uma outra casa.
C:Eu já disse que isso é irrelevante.
Edu:Isso é prioridade Claudia.
C:Você não esta feliz não é? Não quer e nunca quis esse filho.
As lagrimas de Claudia já começavam e Edu se sentindo imensamente culpado.
Edu:Não coloque palavras em minha boca.
C:Eu não estou colocando nada, apenas está escrito na sua cara.
Dizendo isso, Claudia saiu da sala. Sentia Eduardo cada vez mais distante e isso ela não conseguia suportar. Nem mesmo uma nova família o fez esquecer-se dela.

Na loja de Alice, ela veio em frente a Bianca e Vanderley e disse:
A:Amanhã, logo pela manhã você terá uma consulta com o Doutor Nícolas. Veremos se esses desmaios são somente devido a queda de pressão mesmo.
Bianca ficou em silêncio, Já era. Ela iria descobrir mais cedo ou mais tarde mesmo.
B:Tudo bem, mãe. Como você quiser.
Alice percebeu o constrangimento e nervosismo da filha.

A:Meu amor, fica tranquila, não será nada de grave, Hum? (sorrindo, abraçou a filha)

2 comentários:

Luisa disse...

Jeh, Marafona da minha vida, quase minha Camila...
"EU TE AMO
EU TE AMO ♪ ♫"

Realmente é difícil dizer não para o sorriso lindo do Tiago!!!
E Alice, chora na cama que é lugar quente!!!

Beijos no coração!!!

Beatriz Marinho disse...

Luisa em felicidade eterna kkkkkk A pessoa ta gostando pouco!
Bianca lascada em verde e amarelo.
E pra não perder o hábito.. Cláudia, SUA VACA!

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