E:Ah... Não era nada. Nada que vá fazer alguma diferença
agora.
Ela o abraçou novamente, estava radiante.
As horas foram passando.
Na casa de Alice a mesma começava a tirar a mesa, as
lagrimas segurada nos olhos. A filha não podia imaginar o porquê de a mãe estar
chorando.
B:Mãe?
A:O que foi, filha? (enquanto ajeitava as coisas do
jantar)
B:Quem é que vinha jantar com a gente? (aproximando-se)
A:Ninguém, filha. Ninguém que vá fazer alguma diferença
agora.
B:Era o Tiago?
A:Bia... Por favor, eu realmente não quero falar sobre
isso agora.
B:Tudo bem, se a senhora não quer... Eu respeito.
Bianca aproximou-se da mãe e deu-lhe um carinho beijo na
bochecha.
B:Boa noite.
A:Boa noite, minha filha.
Assim que Bianca deixou a cozinha, Alice deixou as
lágrimas terem o seu momento, sentou junto a mesa e pensou com ela. Nenhum
telefonema? Nenhuma satisfação? Por quê?
Eduardo tentou, mas passou a noite inteira imaginando
como iria conversar com Alice sobre isso.
Era pouco mais da hora do almoço, quando Alice conversava
com Vanderley enquanto arrumava um manequim.
V:E porque você não ligou, Alice?
A:Porque? Porque eu não vou atrás dele. Acho que o mínimo
que ele podia ter feito, era ter ligado para me dar um satisfação.
V:É, realmente era o mínimo que ele podia ter feito.
A:Poxa, eu voltei atrás. Nós passamos uma tarde como há
anos não passávamos. Eu me entreguei de corpo e alma! Ele tripudiou em cima do
meu amor.
As lágrimas já começavam a dar boas vindas.
V:Own meu florzinha, não chora. (abraçando-a)
A:Porque? Porque eu simplesmente não me esqueço dele e
consigo ser feliz com o Tiago? Por quê?
Tiago estava na cozinha verificando os cardápios do
jantar, quando Luísa, sua recepcionista
chegou.
L:Sr Tiago?
T: Oi Luísa, algo em que eu possa ajudar?
L:O Cardápio.
t:Eu ainda estou montando, Luísa. Só um minuto e já te
levo.
L:Mas o senhor já me entregou o cardápio do jantar.
T:Já? (confuso)
L:Sim, só que com as sobremesas na lista de entradas.
T:Droga.
L:Eu já arrumei, só queria saber se o senhor quer que
mexa em mais alguma coisa.
Tiago olhou atentamente para o cardápio e não viu
absolutamente nada de errado.
T:Não. Pelo jeito não. (rindo)
L:Perfeitamente. (virando-se)
Tiago a segurou pelo braço e disse:
T:Obrigado. (sorrindo) Estou um tanto quanto distraído hoje.
L:Não se preocupe. Eu sempre estarei aqui (o encarando)
Para quando precisar. (deixando a cozinha em seguida)
Ele ficou repetindo aquela frase em sua mente. Será que
ela estava insinuando algo?
Não! Ao mesmo tempo em que Tiago pensava que Luísa
poderia querer algo, ele lembrava-se de que ela não disse nada demais.
Respirou fundo e concentrou-se novamente no que fazia.
Não poderia deixar o fim de seu relacionamento com Alice, afetar o restaurante.
Alice estava ajunto ao balcão da loja, quando Vanderley
chegou correndo em sua frente.
V:Ele tá vindo! O Edu tá vindo.
Assim que ela ouviu isso, a mesma pulou da cadeira em um
segundo e disse:
A:Diz que eu fui ao banco pagar algo e que...
Ela parou de dizer, ele já a viu.
V:Eu olho a loja para você.
Ele aproximou-se dela e não disse nada, mal precisava. Sabiam
que deveriam conversar.
Os olhares diziam tanto um para o outro, Edu e Alice
estavam visivelmente abatidos, os olhos denunciavam a noite mal dormida.
Ao acomodarem na improvisada sala que ficava ao interior
da loja para Alice e Vanderley, Eduardo logo começo as explicações.
Edu:Me desculpa, eu sei que eu devia ter ligado para dar
alguma explicação.
A:Me ligar? (com ar de deboche) Não!
Ele esperou ela continuar.
A:Só ligamos para dar satisfação para alguém, quando essa
pessoa é importante. Eu não sou importante para você. Por isso você não ligou.
(as lágrimas já começavam)
Edu: Como é que é?
A:Claro, Edu. Como eu pude cair nessa? Você teve o que
queria, fomos pra cama. Porque é que você iria terminar com aquela mulher?
Ela não mora com você, você não precisa dar satisfações para ela quando chega
tarde em casa, porque muitas das vezes ela nem vai saber. E dá para você toda
hora que você chamar...
Edu:Alice!
A:Porque você vai querer a sua mulher chata de novo?
Eu...
Edu:Porque eu te amo!!
A:Me ama?
Ela aproximou-se dela, e com toda a dor que estava
sentindo, bateu-lhe no peito em meio a lágrimas.
A:ENTÃO PORQUE DROGA VOCÊ NÃO ESTAVA EM CASA ONTEM?
(gritando) Porque, Edu?
Edu:Porque... Porque ela está grávida.
A palavra “grávida” ecoava aos ouvidos de Alice, como um
gravador quebrado.
Edu: Eu não posso. Você entende?
A:Não... Eu não entendo.
Edu:Eu não posso deixá-la agora.
A:Agora? Vai deixá-la quando? Quando o bebê nascer? Você
quer dizer que acabou. É pra sempre.
Edu:Eu só quero que você saiba, que eu sempre vou te
amar. Sempre e...
A:Vá a merda! (empurrando-o) Vá à merda você e esse seu
amor.
Edu:Alice, eu não posso, você tem que me entender eu...
A:Eu tenho? Eu tenho?! Seja feliz, Eduardo.
Edu:Eu te amo...
A:SAI! (gritando)
Ele apenas abaixou a cabeça e deixou aquele lugar.
Eduardo saiu dali transtornado, como teve coragem de
fazer aquilo? Mas como teria coragem de deixar Claudia no momento em que ela
mais precisaria dele.
Vanderley entrou no cômodo, e viu a patroa e amiga,
chorando debruçada sobre a mesa.
Aquilo provavelmente era uma cena um tanto quanto rara.
Alice dificilmente chorava em sua frente, sempre disse
que não devia misturar os assuntos pessoais, o que nunca se realizou. Sempre as
brigas eram ali.
Ela levantou-se e enxugava as lágrimas que insistiam em
cair.
V:Que isso minha amiga, toma, bebe um pouco dessa água.
Ela bebeu, e ainda em meio a lágrimas se repreendia.
O amigo conhecia aquela cena muito bem, a única coisa que
fazia nessas situações era abraçá-la.
A noite demorou chegar e não foi só para Alice. Tiago e
Eduardo também a sentiram, de uma maneira bem dolorida.
Alice segurava um copo de água na mão, encostada junto a
pia de sua cozinha, a mesma lembrava-se do que havia acontecido durante a
semana. Foi uma semana muito intensa, cheia de emoções.
Talvez devesse alguma explicação para Tiago, talvez
devesse pedir desculpas, ele era maravilhoso, não merecia ouvir aquilo, ainda
mais de sua própria boca.
Estava perdida em seus pensamentos, quando ouviu algo. O
barulho vinha de cima, de alguns dos quartos.
O pequeno João ainda estava na casa do pai, Bianca já
havia ido dormir.
Será que...
Ela colocou o copo em cima da pia e subiu em silêncio
para o corredor da parte de cima.
Encostou se perto da porta de Bianca e ficou em silêncio,
se ouvisse algo, teria certeza de que era o que imaginava.
Porém, não teve nenhum barulho mais, Alice aguardou pelo
menos cinco minutos, depois voltou para o seu quarto.
No quarto de Bianca.
Be:Podemos cuidar dele, é claro que eu assumo, meu amor.
Eu te amo. (beijando-a)
B:Eu também te amo, mas vamos cuidar como? Eu não
trabalho, você não ganha o suficiente para sustentar uma família agora.
Be:Daremos um jeito meu amor.
B:Bernardo... Tem uma criança aqui dentro. Você entende
isso? (chorando)
Be:Claro que entendo, mesmo vindo em um momento
inapropriado, é fruto do nosso amor. (abraçando-a) E será mais que bem vindo.
B:Ah Bernardo.
Bianca estava desesperada com o fato de estar grávida,
aquela realmente não era a hora. Tinha a chance de mostrar para o pai que não
era uma irresponsável só porque ele a pegou com o namorado.
Porém jogara toda pela janela quando descobrira aquela
gravidez.
Algum tempo depois.
B: Amor?
Be:Hum...
B:Acho que minha mãe já dormiu há um tempo, já pode ir.
Be: Claro. (levantando)
Em questão de alguns minutos, Bernardo vestiu-se e descia
com Bianca as escadas da casa.
Assim que despediram-se e Bianca foi para a cozinha,
encontrou a mãe parada em frente a geladeira. Estava tão concentrada no que
escolher para comer, que nem ouviu Bianca chegar no cômodo.
B:Mãe?!
A:Oi meu amor. Não consegue dormir?
B:É... eu... Estou com muito calor.
A:Eu também, quer um suco?
B:É do que?
A:Manga.
B:Er, não.
A:Filha...
B:Hum?
A:VocÊ está um pouco pálida, tá tudo bem?
B:Sim, só estou um pouco...
Ela nem terminou a frase e logo sentiu o corpo cair bem
em frente a sua mãe.
A:Bia!! (segurando-a)
Depois de curtos minutos, Alice conseguiu ajudar a Bianca
recobrar os sentidos.
A:Está bem, filha?
B:Sim... Eu... o que aconteceu?
A:Você desmaiou.
B:Hum... (levantando-se devagar)
A:Vou levá-la À um hospital agora mesmo.ç
B:Não!
A:Como não? Você nunca desmaiou antes.
B:Eu sei, mas... é que...
A:É que o que?
B:É que eu já sei o motivo do desmaio.
A:Bianca, o que é que está acontecendo?
B:Eu...er...
A:Bianca!
B:Eu não como desde manhã. Acho-me gorda.
A:Gorda? Está doida, filha? Vai acabar ficando doente
desse jeito.
B:Mãe, por favor, não me leve ao médico. Já sabe por que
desmaiei.
A:Não sei.
B:Mãe...
Alice olhava o desespero de Bianca nos olhos, desde
pequena odiava hospitais, o evitava o máximo. Talvez não fosse algo para tanto.
A:Então vai comer algo antes de dormir.
B:Ah mãe...
A:Vamos ao médico então.
B:Tá, eu como.
Logo algumas torradas e um suco de laranja estavam postos
a frente de Bianca.
Mesmo com certa relutância, a mesma conseguiu comer
quatro torradas e um grande copo de suco.
Depois disso a mesma despediu-se da mãe, e estava saindo
da cozinha.
A:Filha!
Bianca virou-se.
A:Não faça mais isso. Se passar mal novamente, marco uma
consulta para você no mesmo dia.
B...
A:Entendeu?
B:Sim, eu entendi.
Mesmo sendo a um bom tempo, inicio de madrugada, Tiago só
conseguiu fechar o restaurante àquela hora.
Ele saia do estacionamento, quando viu Luísa parada em
frente ao mesmo, olhava assustada para os lados com o telefone ao ouvido.
Devagar ele parou o carro m sua frente e abriu a janela.
T:Pensei que já estivesse em casa.
L:Meu carro está na revisão e meu irmão ainda não voltou
da casa da namorada para vir me buscar.
T:Entra! Eu te levo.
L:Não precisa senhor
Tiago.
T:É perigoso para você aí e para mim aqui, entra, te de
deixo em casa.
O sorriso dele a contagiava, como dizer não para aquele
sorriso? Como dizer não para aquela boca dizendo com tanta doçura para que ela entrasse no
carro.
Luísa entrou.
Tiago rindo para ela, disse:
T:Não precisa ter medo, eu não mordo. (rindo enquanto dava partida)
A mesma sentiu o rosto formigar e aquecer em questão de
segundos.
Na casa de Eduardo, o mesmo encontrava-se parado junto à
porta do quarto do filho. Ele dormia como um anjo. Eduardo o olhava e
lembrava-se de quando o mesmo nascera o quanto tamanha felicidade não cabia em
seu peito.
Já era um homemzinho.
Ele ria ao pensar nisso, o pequeno João sempre repetia isso quando pedia
para que o mesmo dependurasse os casacos no cabide.
Ele respirou fundo e fechou a porta.
Como será que Alice estaria? A vontade que tinha era de
correr para a sua casa, pegá-la nos braços e amá-la, amá-la como naquela tarde.
Dizer-lhe o quanto ainda existe amor ali.
Mas não ia. Por quê? Talvez realmente fosse um covarde,
covarde fora do que Alice o chamara quando saiu de casa, talvez nem ela mesmo
sabia, mas... estava certa.
Enquanto isso, no carro de Tiago, o mesmo cantarolava uma
musica do Tim Maia, o mesmo cantava muito bem, e não se deixava intimidar com a
presença de Luísa ao seu lado.
L:É aqui, nesse portão verde.
T:Prontinho. Está entregue, senhorita. (sorrindo)
L:Mais uma vez muito obrigada senhor Tiago. Desculpe-me
tirá-lo de seu caminho. (Sorrindo timidamente)
T:Não tem nada que se desculpar, não te deixaria em
frente ao restaurante sozinha a essa hora, nem que me pedisse.
Ela sorriu.
L:Obrigada.
Os lábios dela iam de encontrou ao seu rosto, mas sem
entender, ele virou deixado assim, que os lábios de ambos, encostassem-se um
com o outro.
Foi um selinho, devagar... Assim que os olhos abriram-se
e ambos se encararam.
Tiago logo se retratou.
T:Luísa, desculpe-me, eu não sei o que me deu. Eu... (foi
interrompido)
Ela o beijava novamente, mas dessa vez os lábios tinham
certa gana de descoberta, queriam explorar-lhes.
Ele levou as mãos até os cabelos dela e a mesma logo
sentiu o corpo estremecer.
As mãos dela já lhe bagunçavam os cabelos. E logo ela
sentiu o seu casaco começar a cair pelos ombros.
L:Não, não... Para. (Afastando-se)
T:O que foi? Eu desrespeitei você?
L:Não... (acariciando-lhe o rosto) de jeito algum. Só
acho que... estamos indo rápidos demais, (sorrindo)
T:Me desculpe. Tem toda a razão.
L:Eu já vou. Obrigada mais uma vez pela carona.
Ela saiu do carro, mas antes que pudesse afastar-se,
Tiago a chamou, a mesma abaixou-se a altura do vidro do banco de carona.
T:Confesso-lhe com toda a certeza senhorita Luísa, de que
o prazer foi realmente... todo meu. (sorrindo)
Luiza sorriu e entrou em casa.
Pensava com ela o que havia acontecido? Como as coisas
chegaram a esse ponto? Esse ponto tão maravilhoso?
Na casa de Eduardo, Claudia não se encontrava, felizmente
ela quis ir para casa, a irmã iria passar uns dias com ela.
Ele precisava de um tempo sozinho para pensar, por as
coisas em ordem.
Sentou-se junto ao sofá e com uma garrafa de vinho,
serviu-lhe as 3hrs da madrugada.
Um tempo depois, pensado em Alice, em um ato de impulso
ele pegou o celular e ligou para a casa dela.
Alice havia acabado de pegar no sono, depois do susto que
Bianca deu em ter desmaiado, e em seguida ter colocado tudo o que no caso não
comera durante o dia, todo para fora.
A:Alô? (sonolenta)
Eduardo não dizia nada, não conseguia dizer.
A:Alô?! Alguém?
Ela desligou, nunca imaginaria que fosse ele.
Naquele mesmo instante Edu decidiu-se. Iria evitar Alice
ao máximo. Poderiam ficar sem se ver por muito tempo se quisessem. A única
obrigação que tinham, era a cada uma semana, para levarem João para a casa.
Pouco mais de um mês se passou. E nesse longo tempo,
Eduardo cumprira o que prometera a si mesmo.
Não via Alice desde então.
Claudia estava radiante, mesmo com apenas dois meses e
pouco, a mesma já começara a comprar roupinhas para o bebê. Era o seu primeiro
filho, e claro... Já era muito amado, tanto por ela, como por Edu.
Era hora tarde, o pequeno João estava na escala, mas na
loja de Alice, algo mais importante acontecia.
A:Own meu bebê, acorda!!
V:Eu vou buscar álcool, em toda novela as pessoas que
desmaiam acordam com álcool no nariz.
A:Ali embaixo do balcão tem álcool!
Vanderley foi o mais depressa que conseguiu.
A:Bia, Bia meu amor... Filha. Acorda!
Antes mesmo de Vanderley abrir a litro de álcool, a
garota já despertava.
A:Bia! Own meu amor. Como se sente?
B:Um pouco tonta...
V:Um pouco tonta? Você caiu que nem uma jaca podre, e nunca saberemos se o álcool funciona como
nas novelas.
A:Vanderley!
V:Ok, desculpa. Toma garota, bebe um pouco de água.
A:Filha, a ultima vez que te vi desmaiar foi aquela vez
de madrugada em casa. Depois disso não aconteceu nada?
B:Não.
A:Não está fazendo aqueles regimes perigosos de novo,
está?
B:Não mãe, foi só a pressão.
A:Tudo bem, mas como nem você e nem eu somos médicas, vou
marcar uma consulta para você agora mesmo.
B:Mãe, não precisa.
A:Bianca, está resolvido, e isso não se discute mais.
Dizendo isso, Alice pegou o telefone e afastou-se.
Bianca terminava o copo de água.
No restaurante, Tiago estava encantado por Luísa, não
esquecera Alice de uma hora para a outra, mas começava a pensar muito mais em
Luísa durante seu dia, do que em Alice, como era de costume. Sem dizer, que não
deixava de demonstrar isso para ela.
Tiago fazia questão de almoçar com ela todos os dias,
estavam apaixonando-se aos poucos.
Ele aproximou-se do balcão de reservas e disse:
T:Bom dia senhorita, Luísa. Poderia me dar a honra de ter
sua companhia hoje ao almoço?
L:Senhor Tiago, creio não ser uma boa ideia. (sorrindo)
T:porque?
L:Estou ficando deliciosamente mal acostumada.
Ele a beijou e em seguida sorriu.
T:Diga ao seu chefe então, que sem atrasos, você deve
estar livre às 13:00HRS.
L:Não sei se ele vai deixar, é um chefe muito bravo.
T:Pois então, diga a ele...
L:... (Sorrindo)
T: Diga a ele com jeitinho, tenho certeza de que se pedir
com jeitinho, ele deixa.
Eles riram e ele voltou para a cozinha.
Como o amava, sempre o amou e agora... Era correspondida,
realmente era um sonho.
No escritório de Eduardo, o mesmo conversava com Claudia.
Edu: Claudia, acho muito cedo para comprarmos o berço do
bebe.
C:Porque cedo?
Edu:Porque ainda não decidimos o que vamos fazer, se
vamos morar em minha casa, ou se devo comprar uma outra casa.
C:Eu já disse que isso é irrelevante.
Edu:Isso é prioridade Claudia.
C:Você não esta feliz não é? Não quer e nunca quis esse
filho.
As lagrimas de Claudia já começavam e Edu se sentindo
imensamente culpado.
Edu:Não coloque palavras em minha boca.
C:Eu não estou colocando nada, apenas está escrito na sua
cara.
Dizendo isso, Claudia saiu da sala. Sentia Eduardo cada
vez mais distante e isso ela não conseguia suportar. Nem mesmo uma nova família
o fez esquecer-se dela.
Na loja de Alice, ela veio em frente a Bianca e Vanderley
e disse:
A:Amanhã, logo pela manhã você terá uma consulta com o
Doutor Nícolas. Veremos se esses desmaios são somente devido a queda de pressão
mesmo.
Bianca ficou em silêncio, Já era. Ela iria descobrir mais
cedo ou mais tarde mesmo.
B:Tudo bem, mãe. Como você quiser.
Alice percebeu o constrangimento e nervosismo da filha.
A:Meu amor, fica tranquila, não será nada de grave, Hum?
(sorrindo, abraçou a filha)
2 comentários:
Jeh, Marafona da minha vida, quase minha Camila...
"EU TE AMO
EU TE AMO ♪ ♫"
Realmente é difícil dizer não para o sorriso lindo do Tiago!!!
E Alice, chora na cama que é lugar quente!!!
Beijos no coração!!!
Luisa em felicidade eterna kkkkkk A pessoa ta gostando pouco!
Bianca lascada em verde e amarelo.
E pra não perder o hábito.. Cláudia, SUA VACA!
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