terça-feira, fevereiro 11, 2014

1° Te Quero de Volta

Te Quero de Volta
Alice Victória Flayer, dona de uma loja de roupas localizada no centro da pequena cidade de Toradora, aos seus 43 anos ela vive um relacionamento divertido com Thiago Lucas Connell, um chefe de cozinha, tem um restaurante um tanto quanto famoso, o mesmo é apaixonado por Alice desde a adolescência, soube esperá-la até a mesma separar-se de seu marido há exatamente três anos.
Eduardo Evergreen, um homem de temperamento forte, aos seus 44 anos é dono de uma agencia de viagens, lutou pela guarda do filho João Miguel de seis anos no processo de divórcio com a ex-mulher Alice, mas perdeu.
Ele vive um relacionamento até que feliz com Cláudia Blendy, uma funcionária da empresa onde ele é dono e que sempre o olhou com outros olhos.
Apartir de agora vocês acompanharão a historia desse quarteto, que tem entre si algo em comum... Amor!

Era um fim de semana número “par” e como em todos os fins de semana assim, Alice aguardava Eduardo vir buscar o filho, ele ficaria com o pai durante a semana inteira.
A mãe de João abaixou-se pela segunda vez na frente do filho e perguntou.
A:Meu amor, você tem certeza? (ajeitando a mochila no filho)
J:Sim, mãe. A tia Claudia não me fez nada.
A:Foi mesmo um tombo na escola?
J:Foi. (impaciente)
A:Filho... (olhando-o nos olhos)
O pequeno João a olhou entediado.
A:Promete para a mamãe que você vai me dizer qualquer coisa que essa mulher te fizer.
J:Tá.
A:Me entendeu bem?
J:Tá, mãe.
A:Mamãe te ama. (beijando a testa do filho)

Alice não se dava muito bem com Cláudia, tinham é claro, conversas civilizadas na frente das pessoas, mas quando estavam sozinhas. A coisa era de cara limpa.
A buzina do carro soou frenética. Era Eduardo.
Ela estava indo abrir a porta, quando a campainha tocou. Ela abriu.
A:Eu já ouvi a buzina. (Irritada)
E: Bom dia pra você também, Alice. (Sorrindo)
J:Pai! (abraçando-o)
E:E aí, filhão? Que tal aquele sorvete com bastante chocolate antes de irmos pra casa? (pegando-o no colo)
A:Mas de jeito nenhum você vai dar sorvete pra ele.
E:Porque não?
A:Ele estava com a garganta inflamada durante a semana inteira.
E:Mas ele já não está melhor?
A:Está, mas ainda... (foi interrompida)
E:Então pronto.
Como ele ainda a irritava tanto daquele jeito? Tudo nele a tirava do sério. Até mesmo aquele jeito de mastigar o chiclete, o que particularmente ela sempre reclamava.
Dizia que isso o deixava ridículo, um homem naquela idade que queria ser como um menino adolescente. Deve ser por isso que ele sempre ia com um chiclete na boca para buscar o pequeno João, ainda fazia questão de assoprar uma grande bola de mascar na frente dela.
E:Que horas é a aula de judô na quarta? (pegando a mochila do filho)
A:Eu deixei um bilhete dentro da mochila dele com todas as anotações, como sempre é claro. E não é Judô, é Jiu-jitsu e é na quinta e não na quarta.
J:Vamos, Pai.
Eduardo estava saindo pela porta, quando Alice o lembrou:
A:Não vai nem subir dar um beijo na sua filha?
E:Er...
A:O que aliás parece que você nem tem.
E:Bianca á uma adolescente, não quer o pai toda hora no pé dela.
A:Não é estar no pé dela, é mostrar um pouco de afeto.
E:Onde ela está?
A:Está no quarto.
E:Eu vou lá, filho espere aqui, o papai já volta.
Ele passou por Alice a encarando. Eduardo sabia por que ela fazia isso.
Chegou junto à porta da filha e bateu.
Insistiu por quase cinco minutos, se a musica não ficasse baixa em um momento, talvez Bianca nunca abrisse aquela porta.
B:Pai?
E:Oi filha, eu vim te dar um beijo.
B:Foi ela quem mandou, não é?
Eduardo riu.
B:Ela pensa que não nos vemos desde a semana passada. (fechando a porta)
E:É melhor assim, se sua mãe sabe que eu te levei pra fazer aquela tatuagem, ela mata nós dois.
B:Claro que sei pai. (rindo) Mas você sabe por que ela sempre te segura aqui, não é?
E: Sei, mas quer saber? Eu gosto. (rindo)
B:Pai! (rindo)

Enquanto isso, Alice aguardava a conversa de Eduardo com a filha. Mal sabia ela da cumplicidade daqueles dois.
João livrou-se da mãe e correu para o sofá esperar o pai assistindo o desenho que ele tanto gosta.
Ela estava chegando... Alice sabia disso.
Olhou no relógio.
Só mais dois minutos.
Alice ouviu o barulho do salto alto alcançar a porta da sala.
Foi a até a porta e abriu.
A:Ah, é só você, o que quer?
C:Edu, não tem fim de voltar, tenho coisas para fazer.
A:Problema é seu. (fechando a porta)
C:Eu espero(segurando a porta)
Cláudia esboçou um sorriso e entrou.
C:Também aceito um suco, sem açúcar por favor.
A ex-mulher de Eduardo levantou a mão atrás de Claudia, quando ouviu os passos do ex-marido na escada.
E:Alice, não precisa do suco, nós já vamos.
Indo até a então, namorada.
Alice o olhou encarando-o, quase disse: _ “Mas quem foi que disse que eu ia buscar alguma coisa pra essa vaca beber?”
C:Own Meu amor, você estava demorando então resolvi vim ver. (dando um selinho)
E:Que ciúmes (sorrindo)
C:Em você eu confio (acariciando o rosto dele)
No mesma instante Alice aproximou-se.
A:Ei, ei! Tá querendo dizer o que? Que eu posso quer alguma coisa com ele?
E:Ei, vamos parar com essa conversa?
A:Eu acho bom essa mulher abaixar as asinhas dela aqui dentro da minha casa.
C:Amor! Vai deixar essa mulher falar comigo desse jeito?
E:Vem João! Vamos?!
A namorada de Edu olhava para Alice com tanta raiva que era impossível disfarçar.
Já Alice segurava ao máximo um sorriso ao ver que Eduardo a ignorara completamente.
Alice despediu-se novamente do filho e o viu deixar a casa. Em seguida Cláudia foi em direção ao carro e por ultimo Edu, que fez questão de despedir-se com um beijo no rosto.
Foi um beijo lento, que quando o mesmo afastou-se, os olhos se encararam.
E:Não fique assim... (com a voz sedutora)
Ela olhou para ele sem entender.
E:Eu volto no fim de semana.
A:Idiota!!
Ele saiu apressado pela porta e foi até o carro.
Bianca estava em seu quarto observando o tão sonhado piercing.
Adorava o pai, ao contrário da mãe ele a deixava fazer suas vontades de adolescente. Os dois se viam as escondidas, mesmo aos 17 anos, ela também entrou na então “divisão” imposta pelo juiz no processo de divórcio dos pais. Mas ao contrário de seu irmão, ela sabia se virar e saía com o pai praticamente a semana inteira.

Ela andava pela cozinha, a semana que passava longe de João era um sacrifício, a semana não passava e para piorar ela ainda ficava pensando em mil coisas que aquela namorada do Eduardo poderia fazer contra o seu filho.
O que tamém era uma tremenda bobagem, Cláudia não se preocupava com João Miguel, ela se preocupava era com a própria Alice.

Era noite daquele sábado, quando Alice terminava de se arrumar.
Estava com um vestido tubinho cor vinho, apenas a parte esquerda do cabelo estava preso e a mesma tinha a boca fortemente avermelhada.
Faltava apenas o perfume e pronto... Estava pronta!
Não demorou muito até ouvir o soar da campainha.
Assim que abriu.
T:Boa noite, meu amor (beijando-a)
Tiago era um homem grande e era inevitável para ele não erguer Alice ao beijá-la. Ela particularmente adora aquilo.
A:Eu estava achando que você não viria mais. (ainda nos braços dele)
T:Impossível passar essa noite linda sem você. (sorrindo)
Era adorável a companhia de Thiago, namoravam há um ano, mas sentiam-se tão bem ao lado do outro que era como se namorassem a vida toda. Talvez por se conhecerem a tanto tempo.
T:Preciso dizer que você está linda.
Thiago a segurou pela mão e a fez girar, ela riu.
A:Estou louca para comer aquele risoto que ao você sabe fazer.
Alice dizia isso e fazia logo uma expressão engraçado e deixava Thiago muito orgulhoso, afinal, estava falando da sua comida.
T:E onde está a Bianca?
A:Não está se sentindo muito bem.
T:O que ela tem? (preocupado)
A:Colica, essas coisinhas chatas que toda a mulher tem, nem insisti, sei como é.
T:Ah sim...
Alice foi até o sofá e pegou a bolsa.
T:Então quer dizer que a noite é só nossa?
Ela apenas piscou para ele sorrindo.
L:Bianca! (gritando)
A filha dela aproximou-se da porta do quarto.
B:O que, mãe? (gritando)
L:Estou indo! Fique com Deus e venha trancar a porta.
B:Tá!
A mãe de Bianca fechou a porta e a mesma voltou ao celular.
B:Ela saiu Bê.
Be: Será que ela vai demorar?
B:Acho que sim hoje temos bastante tempo.
Be:Chego aí em 15min.
Ela sorriu ao desligar o celular.
Era adolescente e tinha os seus segredos, esse era um deles, namorava Bernardo há cinco meses e sua mãe com seu pai não poderiam nem sonhar com isso, ainda mais que ele frequentava a casa deles com a filha sozinha em casa.

No carro...
T:Sei que você disse que queria muito comer um risoto, mas hoje fiz reservas em um restaurante espetacular.
A:Porque não vamos jantar no seu restaurante?
T:Esse restaurante é de um chefe francês que eu sou muito fã. Preciso experimentar o tão famoso tempero francês.
A:Tudo bem. (sorrindo)
T:Eu disse que você está maravilhosa?
Ela riu...
A:Disse. (beijando-o)
Na casa de Eduardo.
C:Como assim nós não vamos sair por causa desse PI... do João?
Eduardo estava muito concentrado em frente à TV jogando vídeo game com o filho.
E:Cláudia, não dá. A não ser que você queira comer uma pizza. (rindo)
J:Eu quero pizza, pai.
E:Você quer filho?
J:Eu quero.
E:Então nós vamos comer pizza. (bagunçando o cabelo do filho)
Cláudia queria sair, era sábado à noite, queria ir jantar fora, quem sabe em um novo restaurante, afinal, Edu sempre a levava no restaurante “Connel´s” o que a deixava particularmente irritada, porque era o restaurante do Tiago, namorado da ex-mulher dele.
Sempre gerava uma comparação, sempre ele reparando nos modos dela, na roupa dela. Bom, mas ir comer pizza?
Ela aproximou-se dele e levou as mãos junto aos ombros e disse:
C:Amor, porque não ligamos e pedimos uma? Podemos colocar o João pra dormir e depois...
Sussurrava ao pé do ouvido dele.
J:A não, eu quero ir na pizzaria pai.
Eduardo apenas olhou para a namorada, a mesma entendeu Edu jamais negaria um pedido assim do filho.
Vestia uma roupa simples, uma calça jeans e uma regata preta quando chamou o namorado.
C:Vamos, amor?
E:Vamos, vem João. (pegando o filho no colo)
Cláudia não morava com Eduardo, mas não saía de lá e dormia ali aos fins de semana.

No restaurante Francês.
Assim que entraram no restaurante, ambos foram invadidos por uma sensação maravilhosa com o delicioso aroma que pairava no ar.
A:Que cheiro maravilhoso, Tiago.
T:Magnífico. (com os olhos fechados)
A:Acertei em cheio quando reservei aquela mesa para nós. (sorrindo para ela)
A mesa era perto da cozinha, o lugar perfeito para um cozinheiro apreciar o aroma de todos os pratos.

Assim que chegaram a tal pizzaria, o pequeno João logo se encantou com a máquina de jogos que havia em um canto, logo foi Eduardo jogar com o filho e Cláudia ao lado, olhando.
Eduardo fazia de tudo para que ela interagisse com o menino, ou ao menos participasse das atividades junto com ele. Mas não, ela realmente não tinha vocação alguma para crianças.
Ela não aguentava mais ficar ali, olhou para Edu, pelo jeito ficariam ali até a pizza chegar.
C:Amor, eu vou achar uma mesa pra gente.
E: Pega uma lá fora, aqui dentro tá muito quente.
C:Tá. (beijando-o e em seguida deixando aquele lugar)
Um tempo depois, eles se acomodaram para enfim, comer a tal pizza.
Do lado de fora da pizzaria, Cláudia tinha uma visão plana no lindo restaurante que ficava a frente.
C:Nossa, eu não me lembrava desse restaurante. (observando o movimento)
E:É porque não tinha, abriu faz algumas semanas.
C:Edu, você devia ter me trazido aqui, olha só? (encantada com o restaurante)
E:Na próxima semana eu trago você aqui.
J:E eu, Pai?
E:Fihão, nesse restaurante não dá pra te levar, é muito chato. (rindo) Mas na outra semana eu te levo em um bem legal.


O jantar estava agradável, Alice saboreava aquele delicioso prato escolhido pelo namorado, sem pressa. Realmente o sabor era maravilhoso.
Quando terminaram.
T:Estava divino.
A:Estava, mas não tanto quanto o seu. (sorrindo para ele)
T:Você é suspeita, não vale (rindo)
A:Então minha opinião não conta? (fazendo uma expressão de triste)
T:Ei, sua opinião é a mais importante de todas.
Ela sorriu acariciando-lhe a mão.
T:Meu amor, você me espera aqui? Eu necessito conhecer esse chefe de cozinha.
A:Claro meu amor.
T:Eu volto em um instante. (beijando-a)
Ela ficou ali bebendo o resto do vinho enquanto aguardava o namorado.

Na Pizzaria...
J:Pai, eu quero o Bob.
E:Você não colocou ele na sua mochila.
J:Mas vamos pegá-lo em casa.
E:Filho, é tarde, sua mãe já deve estar dormindo.
J:Ela não está, pai. Eu não vou dormir sem o Bob.
Os olhos do pequeno João Felipe já começaram a lacrimejar.
C:Acho que você não tem opção, Edu. Será que dá para esperar terminarmos a pizza? (irritada)
J:Eu espero. (enxugando os olhos)
E:Você sabe que o papai não gosta que você chore sem motivos, não é? Não quero que isso se repita... (ficou em silêncio)
C:Edu?
O mesmo continuava em silêncio.

E:Alice...

3 comentários:

Luisa disse...

Mais uma web!!! \o/\o/ Já estava com saudades!!!

O climinha entre Alice e Eduardo é mais que evidente... Não quero ver o Tiago sofrendo!!!

Unknown disse...

Mesmo nao sendo com a Eli a web, imagino ela mesmo assim, rs..
Esta muito bom, ameei o primeiro capitulo, bjs ;*

Beatriz Marinho disse...

Claudia, sua nojenta!
Odiei essa pessoa!
Ano novo, web nova kkk <3

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terça-feira, fevereiro 11, 2014

1° Te Quero de Volta

Te Quero de Volta
Alice Victória Flayer, dona de uma loja de roupas localizada no centro da pequena cidade de Toradora, aos seus 43 anos ela vive um relacionamento divertido com Thiago Lucas Connell, um chefe de cozinha, tem um restaurante um tanto quanto famoso, o mesmo é apaixonado por Alice desde a adolescência, soube esperá-la até a mesma separar-se de seu marido há exatamente três anos.
Eduardo Evergreen, um homem de temperamento forte, aos seus 44 anos é dono de uma agencia de viagens, lutou pela guarda do filho João Miguel de seis anos no processo de divórcio com a ex-mulher Alice, mas perdeu.
Ele vive um relacionamento até que feliz com Cláudia Blendy, uma funcionária da empresa onde ele é dono e que sempre o olhou com outros olhos.
Apartir de agora vocês acompanharão a historia desse quarteto, que tem entre si algo em comum... Amor!

Era um fim de semana número “par” e como em todos os fins de semana assim, Alice aguardava Eduardo vir buscar o filho, ele ficaria com o pai durante a semana inteira.
A mãe de João abaixou-se pela segunda vez na frente do filho e perguntou.
A:Meu amor, você tem certeza? (ajeitando a mochila no filho)
J:Sim, mãe. A tia Claudia não me fez nada.
A:Foi mesmo um tombo na escola?
J:Foi. (impaciente)
A:Filho... (olhando-o nos olhos)
O pequeno João a olhou entediado.
A:Promete para a mamãe que você vai me dizer qualquer coisa que essa mulher te fizer.
J:Tá.
A:Me entendeu bem?
J:Tá, mãe.
A:Mamãe te ama. (beijando a testa do filho)

Alice não se dava muito bem com Cláudia, tinham é claro, conversas civilizadas na frente das pessoas, mas quando estavam sozinhas. A coisa era de cara limpa.
A buzina do carro soou frenética. Era Eduardo.
Ela estava indo abrir a porta, quando a campainha tocou. Ela abriu.
A:Eu já ouvi a buzina. (Irritada)
E: Bom dia pra você também, Alice. (Sorrindo)
J:Pai! (abraçando-o)
E:E aí, filhão? Que tal aquele sorvete com bastante chocolate antes de irmos pra casa? (pegando-o no colo)
A:Mas de jeito nenhum você vai dar sorvete pra ele.
E:Porque não?
A:Ele estava com a garganta inflamada durante a semana inteira.
E:Mas ele já não está melhor?
A:Está, mas ainda... (foi interrompida)
E:Então pronto.
Como ele ainda a irritava tanto daquele jeito? Tudo nele a tirava do sério. Até mesmo aquele jeito de mastigar o chiclete, o que particularmente ela sempre reclamava.
Dizia que isso o deixava ridículo, um homem naquela idade que queria ser como um menino adolescente. Deve ser por isso que ele sempre ia com um chiclete na boca para buscar o pequeno João, ainda fazia questão de assoprar uma grande bola de mascar na frente dela.
E:Que horas é a aula de judô na quarta? (pegando a mochila do filho)
A:Eu deixei um bilhete dentro da mochila dele com todas as anotações, como sempre é claro. E não é Judô, é Jiu-jitsu e é na quinta e não na quarta.
J:Vamos, Pai.
Eduardo estava saindo pela porta, quando Alice o lembrou:
A:Não vai nem subir dar um beijo na sua filha?
E:Er...
A:O que aliás parece que você nem tem.
E:Bianca á uma adolescente, não quer o pai toda hora no pé dela.
A:Não é estar no pé dela, é mostrar um pouco de afeto.
E:Onde ela está?
A:Está no quarto.
E:Eu vou lá, filho espere aqui, o papai já volta.
Ele passou por Alice a encarando. Eduardo sabia por que ela fazia isso.
Chegou junto à porta da filha e bateu.
Insistiu por quase cinco minutos, se a musica não ficasse baixa em um momento, talvez Bianca nunca abrisse aquela porta.
B:Pai?
E:Oi filha, eu vim te dar um beijo.
B:Foi ela quem mandou, não é?
Eduardo riu.
B:Ela pensa que não nos vemos desde a semana passada. (fechando a porta)
E:É melhor assim, se sua mãe sabe que eu te levei pra fazer aquela tatuagem, ela mata nós dois.
B:Claro que sei pai. (rindo) Mas você sabe por que ela sempre te segura aqui, não é?
E: Sei, mas quer saber? Eu gosto. (rindo)
B:Pai! (rindo)

Enquanto isso, Alice aguardava a conversa de Eduardo com a filha. Mal sabia ela da cumplicidade daqueles dois.
João livrou-se da mãe e correu para o sofá esperar o pai assistindo o desenho que ele tanto gosta.
Ela estava chegando... Alice sabia disso.
Olhou no relógio.
Só mais dois minutos.
Alice ouviu o barulho do salto alto alcançar a porta da sala.
Foi a até a porta e abriu.
A:Ah, é só você, o que quer?
C:Edu, não tem fim de voltar, tenho coisas para fazer.
A:Problema é seu. (fechando a porta)
C:Eu espero(segurando a porta)
Cláudia esboçou um sorriso e entrou.
C:Também aceito um suco, sem açúcar por favor.
A ex-mulher de Eduardo levantou a mão atrás de Claudia, quando ouviu os passos do ex-marido na escada.
E:Alice, não precisa do suco, nós já vamos.
Indo até a então, namorada.
Alice o olhou encarando-o, quase disse: _ “Mas quem foi que disse que eu ia buscar alguma coisa pra essa vaca beber?”
C:Own Meu amor, você estava demorando então resolvi vim ver. (dando um selinho)
E:Que ciúmes (sorrindo)
C:Em você eu confio (acariciando o rosto dele)
No mesma instante Alice aproximou-se.
A:Ei, ei! Tá querendo dizer o que? Que eu posso quer alguma coisa com ele?
E:Ei, vamos parar com essa conversa?
A:Eu acho bom essa mulher abaixar as asinhas dela aqui dentro da minha casa.
C:Amor! Vai deixar essa mulher falar comigo desse jeito?
E:Vem João! Vamos?!
A namorada de Edu olhava para Alice com tanta raiva que era impossível disfarçar.
Já Alice segurava ao máximo um sorriso ao ver que Eduardo a ignorara completamente.
Alice despediu-se novamente do filho e o viu deixar a casa. Em seguida Cláudia foi em direção ao carro e por ultimo Edu, que fez questão de despedir-se com um beijo no rosto.
Foi um beijo lento, que quando o mesmo afastou-se, os olhos se encararam.
E:Não fique assim... (com a voz sedutora)
Ela olhou para ele sem entender.
E:Eu volto no fim de semana.
A:Idiota!!
Ele saiu apressado pela porta e foi até o carro.
Bianca estava em seu quarto observando o tão sonhado piercing.
Adorava o pai, ao contrário da mãe ele a deixava fazer suas vontades de adolescente. Os dois se viam as escondidas, mesmo aos 17 anos, ela também entrou na então “divisão” imposta pelo juiz no processo de divórcio dos pais. Mas ao contrário de seu irmão, ela sabia se virar e saía com o pai praticamente a semana inteira.

Ela andava pela cozinha, a semana que passava longe de João era um sacrifício, a semana não passava e para piorar ela ainda ficava pensando em mil coisas que aquela namorada do Eduardo poderia fazer contra o seu filho.
O que tamém era uma tremenda bobagem, Cláudia não se preocupava com João Miguel, ela se preocupava era com a própria Alice.

Era noite daquele sábado, quando Alice terminava de se arrumar.
Estava com um vestido tubinho cor vinho, apenas a parte esquerda do cabelo estava preso e a mesma tinha a boca fortemente avermelhada.
Faltava apenas o perfume e pronto... Estava pronta!
Não demorou muito até ouvir o soar da campainha.
Assim que abriu.
T:Boa noite, meu amor (beijando-a)
Tiago era um homem grande e era inevitável para ele não erguer Alice ao beijá-la. Ela particularmente adora aquilo.
A:Eu estava achando que você não viria mais. (ainda nos braços dele)
T:Impossível passar essa noite linda sem você. (sorrindo)
Era adorável a companhia de Thiago, namoravam há um ano, mas sentiam-se tão bem ao lado do outro que era como se namorassem a vida toda. Talvez por se conhecerem a tanto tempo.
T:Preciso dizer que você está linda.
Thiago a segurou pela mão e a fez girar, ela riu.
A:Estou louca para comer aquele risoto que ao você sabe fazer.
Alice dizia isso e fazia logo uma expressão engraçado e deixava Thiago muito orgulhoso, afinal, estava falando da sua comida.
T:E onde está a Bianca?
A:Não está se sentindo muito bem.
T:O que ela tem? (preocupado)
A:Colica, essas coisinhas chatas que toda a mulher tem, nem insisti, sei como é.
T:Ah sim...
Alice foi até o sofá e pegou a bolsa.
T:Então quer dizer que a noite é só nossa?
Ela apenas piscou para ele sorrindo.
L:Bianca! (gritando)
A filha dela aproximou-se da porta do quarto.
B:O que, mãe? (gritando)
L:Estou indo! Fique com Deus e venha trancar a porta.
B:Tá!
A mãe de Bianca fechou a porta e a mesma voltou ao celular.
B:Ela saiu Bê.
Be: Será que ela vai demorar?
B:Acho que sim hoje temos bastante tempo.
Be:Chego aí em 15min.
Ela sorriu ao desligar o celular.
Era adolescente e tinha os seus segredos, esse era um deles, namorava Bernardo há cinco meses e sua mãe com seu pai não poderiam nem sonhar com isso, ainda mais que ele frequentava a casa deles com a filha sozinha em casa.

No carro...
T:Sei que você disse que queria muito comer um risoto, mas hoje fiz reservas em um restaurante espetacular.
A:Porque não vamos jantar no seu restaurante?
T:Esse restaurante é de um chefe francês que eu sou muito fã. Preciso experimentar o tão famoso tempero francês.
A:Tudo bem. (sorrindo)
T:Eu disse que você está maravilhosa?
Ela riu...
A:Disse. (beijando-o)
Na casa de Eduardo.
C:Como assim nós não vamos sair por causa desse PI... do João?
Eduardo estava muito concentrado em frente à TV jogando vídeo game com o filho.
E:Cláudia, não dá. A não ser que você queira comer uma pizza. (rindo)
J:Eu quero pizza, pai.
E:Você quer filho?
J:Eu quero.
E:Então nós vamos comer pizza. (bagunçando o cabelo do filho)
Cláudia queria sair, era sábado à noite, queria ir jantar fora, quem sabe em um novo restaurante, afinal, Edu sempre a levava no restaurante “Connel´s” o que a deixava particularmente irritada, porque era o restaurante do Tiago, namorado da ex-mulher dele.
Sempre gerava uma comparação, sempre ele reparando nos modos dela, na roupa dela. Bom, mas ir comer pizza?
Ela aproximou-se dele e levou as mãos junto aos ombros e disse:
C:Amor, porque não ligamos e pedimos uma? Podemos colocar o João pra dormir e depois...
Sussurrava ao pé do ouvido dele.
J:A não, eu quero ir na pizzaria pai.
Eduardo apenas olhou para a namorada, a mesma entendeu Edu jamais negaria um pedido assim do filho.
Vestia uma roupa simples, uma calça jeans e uma regata preta quando chamou o namorado.
C:Vamos, amor?
E:Vamos, vem João. (pegando o filho no colo)
Cláudia não morava com Eduardo, mas não saía de lá e dormia ali aos fins de semana.

No restaurante Francês.
Assim que entraram no restaurante, ambos foram invadidos por uma sensação maravilhosa com o delicioso aroma que pairava no ar.
A:Que cheiro maravilhoso, Tiago.
T:Magnífico. (com os olhos fechados)
A:Acertei em cheio quando reservei aquela mesa para nós. (sorrindo para ela)
A mesa era perto da cozinha, o lugar perfeito para um cozinheiro apreciar o aroma de todos os pratos.

Assim que chegaram a tal pizzaria, o pequeno João logo se encantou com a máquina de jogos que havia em um canto, logo foi Eduardo jogar com o filho e Cláudia ao lado, olhando.
Eduardo fazia de tudo para que ela interagisse com o menino, ou ao menos participasse das atividades junto com ele. Mas não, ela realmente não tinha vocação alguma para crianças.
Ela não aguentava mais ficar ali, olhou para Edu, pelo jeito ficariam ali até a pizza chegar.
C:Amor, eu vou achar uma mesa pra gente.
E: Pega uma lá fora, aqui dentro tá muito quente.
C:Tá. (beijando-o e em seguida deixando aquele lugar)
Um tempo depois, eles se acomodaram para enfim, comer a tal pizza.
Do lado de fora da pizzaria, Cláudia tinha uma visão plana no lindo restaurante que ficava a frente.
C:Nossa, eu não me lembrava desse restaurante. (observando o movimento)
E:É porque não tinha, abriu faz algumas semanas.
C:Edu, você devia ter me trazido aqui, olha só? (encantada com o restaurante)
E:Na próxima semana eu trago você aqui.
J:E eu, Pai?
E:Fihão, nesse restaurante não dá pra te levar, é muito chato. (rindo) Mas na outra semana eu te levo em um bem legal.


O jantar estava agradável, Alice saboreava aquele delicioso prato escolhido pelo namorado, sem pressa. Realmente o sabor era maravilhoso.
Quando terminaram.
T:Estava divino.
A:Estava, mas não tanto quanto o seu. (sorrindo para ele)
T:Você é suspeita, não vale (rindo)
A:Então minha opinião não conta? (fazendo uma expressão de triste)
T:Ei, sua opinião é a mais importante de todas.
Ela sorriu acariciando-lhe a mão.
T:Meu amor, você me espera aqui? Eu necessito conhecer esse chefe de cozinha.
A:Claro meu amor.
T:Eu volto em um instante. (beijando-a)
Ela ficou ali bebendo o resto do vinho enquanto aguardava o namorado.

Na Pizzaria...
J:Pai, eu quero o Bob.
E:Você não colocou ele na sua mochila.
J:Mas vamos pegá-lo em casa.
E:Filho, é tarde, sua mãe já deve estar dormindo.
J:Ela não está, pai. Eu não vou dormir sem o Bob.
Os olhos do pequeno João Felipe já começaram a lacrimejar.
C:Acho que você não tem opção, Edu. Será que dá para esperar terminarmos a pizza? (irritada)
J:Eu espero. (enxugando os olhos)
E:Você sabe que o papai não gosta que você chore sem motivos, não é? Não quero que isso se repita... (ficou em silêncio)
C:Edu?
O mesmo continuava em silêncio.

E:Alice...

3 comentários:

Luisa disse...

Mais uma web!!! \o/\o/ Já estava com saudades!!!

O climinha entre Alice e Eduardo é mais que evidente... Não quero ver o Tiago sofrendo!!!

Unknown disse...

Mesmo nao sendo com a Eli a web, imagino ela mesmo assim, rs..
Esta muito bom, ameei o primeiro capitulo, bjs ;*

Beatriz Marinho disse...

Claudia, sua nojenta!
Odiei essa pessoa!
Ano novo, web nova kkk <3

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