quarta-feira, agosto 27, 2014

3º Sonho de Amor

Helena o puxou para tras e ambos saíram da cozinha pela porta dos fundos dando a volta na casa.
Assim que chegaram ao quarto, não aguentaram a situação e riram.
H:Que sufoco. (rindo)
A:Porque você quis.
H:Como assim eu quis? Você queria que o nosso filho nos pegasse naquela situação na cozinha e ainda melecados de leite condensado?
A: O que teria demais?
H:Afonso!Está maluco, o que ele iria pensar?
A:Que os pais dele possuem uma vida sexual bem diversificada e que leite condensado literalmente serve para muitas outras coisas.(rindo)
H:Eu estou falando sério!
A:Eu também, sabe o que eu acho? Que a ainda é de madrugada, podemos tomar um banho de banheira para tirar esse leite condensado! Ein? (tirando a roupa dela)
H:Bem tentador (beijando-a)
Ele  pegou no colo e a levou para o banheiro.

Era madrugada quando Afonso acordou com Helena ao seu lado inquieta.
A:Helena!Amor! Você esta bem?
H:O que? (acordando assustada)
A:Você está bem? Está suando, estava se revirando na cama e resmungando algumas coisas.
H:O que?!
A:Não dava para entender, estava tendo algum pesadelo?
H:Pesadelo?(ainda meio atordoada). É, um pesadelo!
A:Fica aqui juntinho, eu te protejo. (puxando-a junto a eu peito)

Naquela manhã Helena não conseguira contar a Alice sobre o que acontecera, afinal, a mesma havia ido para a escola com Edu, mas assim que Helena a chamou, a mesma correu para a sala da diretoria pois imaginava o que seria.
Alice: Não acredito!
H:E a noite tive um daqueles malditos sonhos.
Alice: Malditos? Benditos! Quem dera eu ter um maldito sonho desse (rindo)
H:Alice, sério, não estou bem fazendo amor com o Afonso e imaginando outro, outro que nem existe.
Alice:E como foi?
H:Como foi o que, Alice?(não acreditando)
Alice: Como foi que o Afonso reagiu?
H:Ah! (aliviada) Ele disse que eu estava diferente.
Alice: Diferente?
H: Disse que eu estava mais...
Alice: Quente?
H: Queria achar uma palavra menos forte, mas é essa mesmo, quente.
Alice: Vai ver esses sonhos são de alguma Deusa do ”tchu tcha tcha” que quer te ajudar na sua vida sexual.
H: Eu não acho que minha vida sexual estivesse tão ruim assim. (rindo)
Alice: Você acha, e o Afonso?
H:Será?
Alice: Só uma suposição
H: Não, você pode estar certa!
Alice: Vou pesquisar sobre a Deusa Tchu tch(foi interrompida)
H:Não! Falo que você pode estar certa que talvez o Afonso estivesse querendo essa apimentada na nossa vida sexual.
Alice: É?
H: Então espero que esses sonhos continuem. (sorrindo)
Alice:Espero que nesse sonho apareça um irmão gato e você mande para a sua cunhada.
H: Você está muito assanhada, não? Você é mulher do meu irmão, sossega.
Alice: É para o bem do seu irmão mesmo.
Helena ria.

Já havia pouco mais de um mês que Helena estava com uns sonhos um tanto meio que estranhos. Sonhos de um sexo inesquecível, mas ela sentia não só o prazer do momentos sentia também o coração acelerado, como não sentia nem com Afonso, somente por isso se sentia culpada.
Estaria amando uma pessoa que não existe ou seria lembranças de uma vida passada?
Seja lá o que fosse, Afonso estava amando.

O tão esperado fim de semana chegou, mas para a tristeza de todos, o churrasco não rolou.
Afonso conversava com Edu ao telefone.
A:Como assim? Mas eu disse que podia ser aqui em casa.
H:O que foi? (chegando a sala)
A:Não, não tem problema, fica para o próximo fim de semana então.
Afonso desligou o telefone e foi em direção a Helena que estava sentada no sofá.
H:O que foi amor?
A:O churrasco na casa do teu irmão, foi pro ralo.
H:Porque?
A:Porque quebrou um cano na reforma do banheiro lá, e daí tá uma lameira.
H:E porque não faz aqui?
A:Porque é seu Irmão!
H: E o que é que tem ele ser meu irmão!? (sorrindo)
A:Até parece que você não o conhece. Ele disse que sempre é na nossa casa, nada mais justo agora que seja na casa dele.
Helena ria, lembrava que é assim mesmo que o irmão diz.
H:Achei que iria comer picanha hoje.
A:Nem você coloca fé na minha picanha, Helena.
H:Amor, você faz muitas outras coisas muito bem, mas a picanha perfeita, é a do Edu. (rindo)
A: Estou realmente triste.
Helena foi até o marido e sentou em seu colo.
H: Não exagera (dando um beijo)

A: Mudando de assunto, sabe o que eu estava vendo ontem?
H:O que?
A:Nas férias, podíamos alugar um barco e viajar só nós dois por uns dias.
H: Mas e o acampamento? Minha fantasia...
A:Ah!Você está preocupada com a fantasia, sua safadinha.
H:Mas você disse que ia realiza-la para mim.
A:Farei o mesmo se você for de barco comigo.
H:Então ótimo. Mas agora me da licença que eu preciso terminar de corrigir umas provas.
A: Mas hoje é sábado, Helena!
H:Ih!Também tenho que ver logo uma empregada.
A:A Secretaria lá da empresa disse que tem uma prima doméstica que está livre.
H:Serio?(animada). Com referência assim é bem melhor não é?
A:É sim, vou ver direito com ela e qualquer coisa ela já começa essa semana mesmo.
H:Está bem. Vou para o escritório porque as provas me esperam. (saindo)
Helena estava indo em direção ao escritório quando lembrou de perguntar algo.
H:Amor, onde está o Pedro?
A:Ele foi na represa com os amigos já que não teve churrasco.
H:Que perigo! Foi com o carro com certeza.
A:Não. Ele foi com aquele amigo, Douglas.
H:Ainda por cima alguém que não conhecemos.

Na casa de Helena e Afonso sempre tiveram uma rotina simples. Mas o que aconteceu naquele dia, deixou Helena intrigada, aliás muito intrigada. Ela desceu para tomar o café da manhã, mas para a sua surpresa só encontrou o filho.
H:Onde está o seu pai? (beijando a bochecha do filho)
P:Já foi!
H: Sem nem me dar um beijo?
P: Mãe, ele deve ter dado, mas a senhora estava dormindo.
H:São seis e meia da manhã!Ele saiu de madrugada? (irritando-se)
P:Era quase seis horas quando ele saiu, mãe!
H:E você tava fazendo o que acordado a essa hora também?
P:Xixi?
H: (rindo) Desculpa filho, é que achei estranho, seu pai não é de sair tão cedo assim, na verdade ele sai sempre depois de mim.
P:Relaxa mãe, talvez ele teve que adiantar alguma papelada lá na empresa.(comendo bolacha)
H:É, talvez seja isso.(meio intrigada)

Essa rotina estranha de Afonso, continuou, para piorar quando ele chegava a Helena já estava dormindo. Queria uma explicação, mas as vezes quando o via chegar, tinha medo da resposta que ouviria ao questioná-lo.
Helena e Alice conversavam no carro a caminho de casa.
A:Mas você perguntou alguma coisa pra ele?
H:Não.
A: Não? (estranhando)
H:Não perguntei, não queria que ele achasse que eu estou desconfiando dele.
A:Helena, não seja burra, seu marido está por todos esses dias saindo cedo para o trabalho e voltando tarde do trabalho e você não vai estar desconfiada?
H:Então, você também acha que não é coisa da minha cabeça?
A:Não foi isso que eu disse.
H:Hoje mesmo vou perguntar.
A:Me mantenha informada.
H:Pode deixar, porque se ele estiver me traindo eu mato ele.(Furiosa)

Helena chegou em casa, tomou um demorado banho e depois jantou com o Pedro.
P:Mãe, será que esse churrasco sai?
H:Seu tio disse que sim.
P:É que eu avisei o Douglas de novo.
H:Tudo bem filho(nervosa)
P:O que a senhora tem, mãe?
H:Eu?
P:É mãe, a senhora.
H:Não tenho nada filho, porque?
P:Não tocou na comida, está aí olhando todo momento para o relógio, nem está prestando atenção no que eu estou dizendo.
Ela não aguentou, precisava desabafar.
H:Seu pai está me enlouquecendo!
P: Em que sentido? (rindo)
H: Pedro! Olha como está essa semana, quase nem o vejo mais, desde quando o horário dele é esse?
P:Mãe, desde quando entramos no mês. ( despreocupado)
H: Como?
P: Aonde a senhora estava?
H:Droga.
P:Garanto que já estava pensando besteira, não é?
H:Sua mãe é uma tonta, filho. Preciso me deitar. (levantando-se)

Helena, onde você estava esse tempo todo? Seu marido mudou de horário e você nem percebeu... Ela se culpava em seus pensamentos.
Eram quase 23hrs quando Afonso chegou em casa, subiu para o quarto e viu Helena, a mesma já dormindo.
Trocou de roupa no maior silêncio para não acorda-la, fez sua higiene, deu um beijo delicado em Helena e quando ia deitar-se, ouviu Helena chama-lo.

A:Perdão meu amor, não queria te acordar, é que não resisti a te dar um beijo, essa semana quase não te vejo.
H: Estava te esperando.
A:Não precisava, amor.
H:Queria conversar.
A:Amor, estou um pouco cansado agora, mas se você quer conversar, eu converso.
H:Vem, deita aqui comigo, é só um pouquinho, até pegarmos no sono.
A:Claro
Afonso deitou na cama e colocou Helena encostada em seu peito, ficou acariciando seu cabelo.
A:O que foi amor? Você está tensa.
H:Me perdoa?
A:Perdoar? Por quê?
H:Por eu não ser uma mulher presente para você.
Afonso assustado segurou o rosto de Helena e ergueu a fazendo olhar para si.
A:O que você está dizendo?
H:Não sei, talvez eu não esteja sendo uma boa esposa.
A:Para com isso, eu te amo, você faz tudo por mim, é linda, esses teus olhos me prendem de uma maneira que eu sinto que se te perder eu morro.
H:É que eu pensei besteira e descobri que sou uma idiota.
A:Pensou besteira?
H:(envergonhada)Sinto muito por isso, mas é que não ouvi você dizer que ia mudar de horário esse mês. Só vivo para a escola e acabo não te dando atenção suficiente.
A: Está  tudo bem, você também tem seu emprego, eu entendo você não estar sempre ligada.
H:Mas mesmo assim, eu não fiquei bem em pensar que você poderia estar ...
A:Para.
H:Me perdoa?
A:Não tem o que perdoar.
H:Me perdoa ou não?
A:Mas é teimosa, eu perdoo. Perdoo só se eu ganhar muitos beijos.
H:Mas é claro, muitos(beijando)e muitos (beijando).
Helena é muito conservadora, sempre ali naquele apaixonante casamento. Nunca teve outro homem em sua vida a não ser Afonso.
Agora em varias vezes se pegava pensando em seus sonhos eróticos.
Depois de namorarem um pouco já quase pegando no sono...
A:Amor?
H:Hum? (já sonolenta)
A:Encontrei uma empregada, ela começa amanhã e o nome dela é Raquel, está bem?
H:Uhum. (sonolenta)
Afonso a beijou novamente e dormiram.

No dia seguinte...
Helena desceu as escadas e se assustou ao entrar na cozinha e encontrar uma linda garota, estatura média, cabelos presos em um rabo de cavalo, olhos pequenos e castanhos, vestia uma leguing e uma regata, estava de avental e com as mãos cheias de espuma da louça que lavava.
H:Bom dia?
R:Bom dia!(E foi indo em direção a Helena)
H:Você é a?
R:Raquel, Raquel Vilela a seu dispor!(enxugando as mãos no pano de prato para cumprimenta-la)
H:Prazer Raquel, meu nome é Helena Scarlet. Vou te mostrar o que fazer.
R:Não!(meio tímida). Não precisa, o senhor Afonso explicou tudo antes de sair.
Helena não expressou, mas não gostou de Afonso tê-la conhecido antes.

2 comentários:

Unknown disse...

Aii Helena e seus sonhos,sei onde isso para haha

Anônimo disse...

Ufa! Ainda bem que o Pedro não viu nada. Imagina o trauma!
Me manda o telefone dessa Alice. Já quero virar melhor amiga KKKKK

H:E você tava fazendo o que acordado a essa hora também?
P:Xixi?

H:Seu pai está me enlouquecendo!
P: Em que sentido? (rindo)

Rachei...
Me divertindo horrores com essa web!

PS: Já desconfio dessa Raquel O.o
PS2: Não li a primeira versão, então realmente não sei se é só coisa da minha cabeça.

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quarta-feira, agosto 27, 2014

3º Sonho de Amor

Helena o puxou para tras e ambos saíram da cozinha pela porta dos fundos dando a volta na casa.
Assim que chegaram ao quarto, não aguentaram a situação e riram.
H:Que sufoco. (rindo)
A:Porque você quis.
H:Como assim eu quis? Você queria que o nosso filho nos pegasse naquela situação na cozinha e ainda melecados de leite condensado?
A: O que teria demais?
H:Afonso!Está maluco, o que ele iria pensar?
A:Que os pais dele possuem uma vida sexual bem diversificada e que leite condensado literalmente serve para muitas outras coisas.(rindo)
H:Eu estou falando sério!
A:Eu também, sabe o que eu acho? Que a ainda é de madrugada, podemos tomar um banho de banheira para tirar esse leite condensado! Ein? (tirando a roupa dela)
H:Bem tentador (beijando-a)
Ele  pegou no colo e a levou para o banheiro.

Era madrugada quando Afonso acordou com Helena ao seu lado inquieta.
A:Helena!Amor! Você esta bem?
H:O que? (acordando assustada)
A:Você está bem? Está suando, estava se revirando na cama e resmungando algumas coisas.
H:O que?!
A:Não dava para entender, estava tendo algum pesadelo?
H:Pesadelo?(ainda meio atordoada). É, um pesadelo!
A:Fica aqui juntinho, eu te protejo. (puxando-a junto a eu peito)

Naquela manhã Helena não conseguira contar a Alice sobre o que acontecera, afinal, a mesma havia ido para a escola com Edu, mas assim que Helena a chamou, a mesma correu para a sala da diretoria pois imaginava o que seria.
Alice: Não acredito!
H:E a noite tive um daqueles malditos sonhos.
Alice: Malditos? Benditos! Quem dera eu ter um maldito sonho desse (rindo)
H:Alice, sério, não estou bem fazendo amor com o Afonso e imaginando outro, outro que nem existe.
Alice:E como foi?
H:Como foi o que, Alice?(não acreditando)
Alice: Como foi que o Afonso reagiu?
H:Ah! (aliviada) Ele disse que eu estava diferente.
Alice: Diferente?
H: Disse que eu estava mais...
Alice: Quente?
H: Queria achar uma palavra menos forte, mas é essa mesmo, quente.
Alice: Vai ver esses sonhos são de alguma Deusa do ”tchu tcha tcha” que quer te ajudar na sua vida sexual.
H: Eu não acho que minha vida sexual estivesse tão ruim assim. (rindo)
Alice: Você acha, e o Afonso?
H:Será?
Alice: Só uma suposição
H: Não, você pode estar certa!
Alice: Vou pesquisar sobre a Deusa Tchu tch(foi interrompida)
H:Não! Falo que você pode estar certa que talvez o Afonso estivesse querendo essa apimentada na nossa vida sexual.
Alice: É?
H: Então espero que esses sonhos continuem. (sorrindo)
Alice:Espero que nesse sonho apareça um irmão gato e você mande para a sua cunhada.
H: Você está muito assanhada, não? Você é mulher do meu irmão, sossega.
Alice: É para o bem do seu irmão mesmo.
Helena ria.

Já havia pouco mais de um mês que Helena estava com uns sonhos um tanto meio que estranhos. Sonhos de um sexo inesquecível, mas ela sentia não só o prazer do momentos sentia também o coração acelerado, como não sentia nem com Afonso, somente por isso se sentia culpada.
Estaria amando uma pessoa que não existe ou seria lembranças de uma vida passada?
Seja lá o que fosse, Afonso estava amando.

O tão esperado fim de semana chegou, mas para a tristeza de todos, o churrasco não rolou.
Afonso conversava com Edu ao telefone.
A:Como assim? Mas eu disse que podia ser aqui em casa.
H:O que foi? (chegando a sala)
A:Não, não tem problema, fica para o próximo fim de semana então.
Afonso desligou o telefone e foi em direção a Helena que estava sentada no sofá.
H:O que foi amor?
A:O churrasco na casa do teu irmão, foi pro ralo.
H:Porque?
A:Porque quebrou um cano na reforma do banheiro lá, e daí tá uma lameira.
H:E porque não faz aqui?
A:Porque é seu Irmão!
H: E o que é que tem ele ser meu irmão!? (sorrindo)
A:Até parece que você não o conhece. Ele disse que sempre é na nossa casa, nada mais justo agora que seja na casa dele.
Helena ria, lembrava que é assim mesmo que o irmão diz.
H:Achei que iria comer picanha hoje.
A:Nem você coloca fé na minha picanha, Helena.
H:Amor, você faz muitas outras coisas muito bem, mas a picanha perfeita, é a do Edu. (rindo)
A: Estou realmente triste.
Helena foi até o marido e sentou em seu colo.
H: Não exagera (dando um beijo)

A: Mudando de assunto, sabe o que eu estava vendo ontem?
H:O que?
A:Nas férias, podíamos alugar um barco e viajar só nós dois por uns dias.
H: Mas e o acampamento? Minha fantasia...
A:Ah!Você está preocupada com a fantasia, sua safadinha.
H:Mas você disse que ia realiza-la para mim.
A:Farei o mesmo se você for de barco comigo.
H:Então ótimo. Mas agora me da licença que eu preciso terminar de corrigir umas provas.
A: Mas hoje é sábado, Helena!
H:Ih!Também tenho que ver logo uma empregada.
A:A Secretaria lá da empresa disse que tem uma prima doméstica que está livre.
H:Serio?(animada). Com referência assim é bem melhor não é?
A:É sim, vou ver direito com ela e qualquer coisa ela já começa essa semana mesmo.
H:Está bem. Vou para o escritório porque as provas me esperam. (saindo)
Helena estava indo em direção ao escritório quando lembrou de perguntar algo.
H:Amor, onde está o Pedro?
A:Ele foi na represa com os amigos já que não teve churrasco.
H:Que perigo! Foi com o carro com certeza.
A:Não. Ele foi com aquele amigo, Douglas.
H:Ainda por cima alguém que não conhecemos.

Na casa de Helena e Afonso sempre tiveram uma rotina simples. Mas o que aconteceu naquele dia, deixou Helena intrigada, aliás muito intrigada. Ela desceu para tomar o café da manhã, mas para a sua surpresa só encontrou o filho.
H:Onde está o seu pai? (beijando a bochecha do filho)
P:Já foi!
H: Sem nem me dar um beijo?
P: Mãe, ele deve ter dado, mas a senhora estava dormindo.
H:São seis e meia da manhã!Ele saiu de madrugada? (irritando-se)
P:Era quase seis horas quando ele saiu, mãe!
H:E você tava fazendo o que acordado a essa hora também?
P:Xixi?
H: (rindo) Desculpa filho, é que achei estranho, seu pai não é de sair tão cedo assim, na verdade ele sai sempre depois de mim.
P:Relaxa mãe, talvez ele teve que adiantar alguma papelada lá na empresa.(comendo bolacha)
H:É, talvez seja isso.(meio intrigada)

Essa rotina estranha de Afonso, continuou, para piorar quando ele chegava a Helena já estava dormindo. Queria uma explicação, mas as vezes quando o via chegar, tinha medo da resposta que ouviria ao questioná-lo.
Helena e Alice conversavam no carro a caminho de casa.
A:Mas você perguntou alguma coisa pra ele?
H:Não.
A: Não? (estranhando)
H:Não perguntei, não queria que ele achasse que eu estou desconfiando dele.
A:Helena, não seja burra, seu marido está por todos esses dias saindo cedo para o trabalho e voltando tarde do trabalho e você não vai estar desconfiada?
H:Então, você também acha que não é coisa da minha cabeça?
A:Não foi isso que eu disse.
H:Hoje mesmo vou perguntar.
A:Me mantenha informada.
H:Pode deixar, porque se ele estiver me traindo eu mato ele.(Furiosa)

Helena chegou em casa, tomou um demorado banho e depois jantou com o Pedro.
P:Mãe, será que esse churrasco sai?
H:Seu tio disse que sim.
P:É que eu avisei o Douglas de novo.
H:Tudo bem filho(nervosa)
P:O que a senhora tem, mãe?
H:Eu?
P:É mãe, a senhora.
H:Não tenho nada filho, porque?
P:Não tocou na comida, está aí olhando todo momento para o relógio, nem está prestando atenção no que eu estou dizendo.
Ela não aguentou, precisava desabafar.
H:Seu pai está me enlouquecendo!
P: Em que sentido? (rindo)
H: Pedro! Olha como está essa semana, quase nem o vejo mais, desde quando o horário dele é esse?
P:Mãe, desde quando entramos no mês. ( despreocupado)
H: Como?
P: Aonde a senhora estava?
H:Droga.
P:Garanto que já estava pensando besteira, não é?
H:Sua mãe é uma tonta, filho. Preciso me deitar. (levantando-se)

Helena, onde você estava esse tempo todo? Seu marido mudou de horário e você nem percebeu... Ela se culpava em seus pensamentos.
Eram quase 23hrs quando Afonso chegou em casa, subiu para o quarto e viu Helena, a mesma já dormindo.
Trocou de roupa no maior silêncio para não acorda-la, fez sua higiene, deu um beijo delicado em Helena e quando ia deitar-se, ouviu Helena chama-lo.

A:Perdão meu amor, não queria te acordar, é que não resisti a te dar um beijo, essa semana quase não te vejo.
H: Estava te esperando.
A:Não precisava, amor.
H:Queria conversar.
A:Amor, estou um pouco cansado agora, mas se você quer conversar, eu converso.
H:Vem, deita aqui comigo, é só um pouquinho, até pegarmos no sono.
A:Claro
Afonso deitou na cama e colocou Helena encostada em seu peito, ficou acariciando seu cabelo.
A:O que foi amor? Você está tensa.
H:Me perdoa?
A:Perdoar? Por quê?
H:Por eu não ser uma mulher presente para você.
Afonso assustado segurou o rosto de Helena e ergueu a fazendo olhar para si.
A:O que você está dizendo?
H:Não sei, talvez eu não esteja sendo uma boa esposa.
A:Para com isso, eu te amo, você faz tudo por mim, é linda, esses teus olhos me prendem de uma maneira que eu sinto que se te perder eu morro.
H:É que eu pensei besteira e descobri que sou uma idiota.
A:Pensou besteira?
H:(envergonhada)Sinto muito por isso, mas é que não ouvi você dizer que ia mudar de horário esse mês. Só vivo para a escola e acabo não te dando atenção suficiente.
A: Está  tudo bem, você também tem seu emprego, eu entendo você não estar sempre ligada.
H:Mas mesmo assim, eu não fiquei bem em pensar que você poderia estar ...
A:Para.
H:Me perdoa?
A:Não tem o que perdoar.
H:Me perdoa ou não?
A:Mas é teimosa, eu perdoo. Perdoo só se eu ganhar muitos beijos.
H:Mas é claro, muitos(beijando)e muitos (beijando).
Helena é muito conservadora, sempre ali naquele apaixonante casamento. Nunca teve outro homem em sua vida a não ser Afonso.
Agora em varias vezes se pegava pensando em seus sonhos eróticos.
Depois de namorarem um pouco já quase pegando no sono...
A:Amor?
H:Hum? (já sonolenta)
A:Encontrei uma empregada, ela começa amanhã e o nome dela é Raquel, está bem?
H:Uhum. (sonolenta)
Afonso a beijou novamente e dormiram.

No dia seguinte...
Helena desceu as escadas e se assustou ao entrar na cozinha e encontrar uma linda garota, estatura média, cabelos presos em um rabo de cavalo, olhos pequenos e castanhos, vestia uma leguing e uma regata, estava de avental e com as mãos cheias de espuma da louça que lavava.
H:Bom dia?
R:Bom dia!(E foi indo em direção a Helena)
H:Você é a?
R:Raquel, Raquel Vilela a seu dispor!(enxugando as mãos no pano de prato para cumprimenta-la)
H:Prazer Raquel, meu nome é Helena Scarlet. Vou te mostrar o que fazer.
R:Não!(meio tímida). Não precisa, o senhor Afonso explicou tudo antes de sair.
Helena não expressou, mas não gostou de Afonso tê-la conhecido antes.

2 comentários:

Unknown disse...

Aii Helena e seus sonhos,sei onde isso para haha

Anônimo disse...

Ufa! Ainda bem que o Pedro não viu nada. Imagina o trauma!
Me manda o telefone dessa Alice. Já quero virar melhor amiga KKKKK

H:E você tava fazendo o que acordado a essa hora também?
P:Xixi?

H:Seu pai está me enlouquecendo!
P: Em que sentido? (rindo)

Rachei...
Me divertindo horrores com essa web!

PS: Já desconfio dessa Raquel O.o
PS2: Não li a primeira versão, então realmente não sei se é só coisa da minha cabeça.

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