segunda-feira, agosto 25, 2014

1° Sonho de Amor

Na casa da família Winchester...
H:Bom dia amor...(dando um selinho no marido)
Afonso já encontrava-se junto a mesa, apreciando um delicioso e forte café, enquanto folheava concentrado o jornal daquela manhã.
A:Achei que não iria acordar mais. (rindo)
H:Ah ah. (Ironizando). Nem acredito que hoje é feriado e amanhã já é sábado!(sorrindo)
Ele levantou-se da mesa e aproximou de Helena de forma provocadora.
A:O que acha de viajarmos? Não seria uma ótima ideia?(beijando seu pescoço)
H:Amor, eu ia amar! Mas não posso, ainda tenho coisas da escola para resolver amanhã.
A: Vai ir para a escola amanhã? (assustado)
H: Não! De jeito algum, eu trouxe para casa.
A: Que pena. (apertando-a ainda mais entre seus braços)
Helena virou-se e ficou de frente para ele, ainda abraçados e encostados ali na pia da cozinha, ela o provocou, dizendo:
H:E posso saber, aonde é que iriamos? (sussurrando ao ouvido dele)
A:Acampar!
H:Acampar? (sem entusiasmo)
A:Sim! (sorrindo) Não gostou da ideia?
H: Achei que íamos em um passeio de Lancha? Você sabe o quanto eu gostaria de ir!
Porque acampar, não sei... Mosquitos, dor no corpo, bichos. Você sabe que eu tenho medo.
A:Helena, eu te levo para um passeio de Lancha nas tuas férias! Mas acho que sei como te fazer mudar de ideia em relação ao acampamento.
H:Como?(curiosa)
A:Você não disse que tinha uma fantasia que gostaria que eu realizasse?
H:Uhum.
A: A realizo do jeitinho que você quiser. Em troca, dormimos juntinhos, bicho nenhum vai chegar perto de você, ein?(dando mais um selinho)
H:Isso é tentador, muito tentador. (sorrindo)
A:E aí?(já animado)
H:Aceito, mas só nas férias mesmo, Afonso. Tenho trabalho para fazer. (afastando-se dele)
Antes que ela pudesse continuar arrumando o seu café, completou:
H:Mas não vejo a hora de realizarmos essa fantasia. (rindo)
Afonso no mesmo instante a puxo contra seu corpo e a encostou junto a pia.
A:Podemos fazer uma prévia aqui mesmo se você quiser.
H:Não faz assim, Afonso. (ofegante) Daqui a pouco o Pedro desce para tomar café. (fechando os olhos)
Ele conhecia a mulher, sabia como deixa-la excitada em pequenos minutos. No momento em que ela fechou os olhos, ele levou uma de suas mãos no interior de sua coxa, seguindo ali um caminho muito perigoso para a situação em que estavam.
Afonso encontrou o que queria, e ao massageá-la, presenciou o corpo de Helena entregar-se aos poucos.
A:Duvido que você resista, Helena. Eu te conheço meu amor. (sussurrando ao seu ouvido)
H:Para, Afonso(com a voz baixa)
P:Bom dia, mãe. Bom dia... Pai? Eu estou atrapalhando alguma coisa? (desconcertado)
H:Que isso filho, claro que não! (Afastando-se de Afonso) Eu só estava conversando aqui com o seu pai sobre o... O... (nervosa)
A: Sobre o feriado de hoje que não vamos desfrutar porque sua mãe trouxe trabalho pra casa. (voltando para a mesa)
P: Poxa, mãe. Que vacilo, ein! (sentando-se junto a mesa)
H:Pedro, você já sabe como é, não depende do meu querer.
P:Sei, tanto sei que já combinei de ir à praia com o pessoal da faculdade.
H:Achei que ia ficar em casa, com a sua família.
P:Achei que queriam aproveitar a casa, pai? (olhando para o pai com cumplicidade)
A: Isso aí, filho. Aproveite, outro dia marcamos algo em família.
H:Não apoia não, Afonso. Esse garoto daqui uns tempos nem vai querer ficar em casa.
P:Que exagero, mãe! (Indo em direção a ela)
Pedro aproximou-se dela e após um carinhoso abraço, deu um beijo em seu rosto.
Ambos voltaram para a mesa afim de terminarem o café, mas Helena já não gostara de saber que o filho não ficaria em casa com eles naquele feriado e a situação piorou depois que ouviu o que Afonso e Pedro concordaram.
P: Pai, você pode me emprestar o carro?
H:Claro que não!
A:Cuidado viu? Um arranhão e você fica cinco meses sem sair de casa. (entregando-lhe a chave)
P:Calma pai, relaxa que seu carro vai voltar do mesmo jeito.
H: Pelo visto, o que eu acho ou deixo de achar pouco importa nessa casa, perdi a fome. Bom dia para vocês.
Ao dizer isso, Helena levantou-se da mesa e saiu de forma intempestiva da cozinha.
A:Helena! Volta aqui, meu amor (chamando-a ainda da mesa)
H:Me deixa, Afonso. (atravessando a sala)
Ela entrou em seu escritório e tentou ali, esquecer o que acabara de ouvir.

Na cozinha Pedro e Afonso.
P:Valeu Pai!(Saindo)
A:Olha lá ein, filho, aí está a oportunidade de você mostrar pra sua mãe que eu posso deixar o carro na sua mão.
P:Fica tranquilo, pai.
Pedro pegou as chaves do carro, subiu para o quarto arrumar suas coisas e depois de um tempo, desceu.
Afonso continuava na sala, ainda folheava o jornal, mas agora sem interesse, já havia lido as notícias, e nesse momento gostaria apenas de passar o tempo.
P:Ainda está aí, pai? (descendo as escadas)
A:Porque?
P:Achei que tivesse ido amansar a fera. (rindo)
A:Estou esperando você sair.
P:Nossa, se é só por isso, fui! (rindo)
A:Juízo ein filho, não quero vestígios desse fim de semana no meu carro, entendido? (abraçando-o)
P: Está bem, pai. (já impaciente)
A:E muito cuidado nessa estrada e o mais importante, não beba antes de dirigir. (encarando-o)
Pedro assentiu com a cabeça.
A:Divirta-se. (sorrindo e acariciando os cabelos do filho)
Pedro estava saindo quando voltou a sala, dizendo:
P:Pai!
A:O que foi?
P:Espera só uns 5 minutinhos, vou me despedir da Mãe.
A: Claro.
O filho de Afonso bateu na porta do escritório, mas ninguém respondeu.
P:Mãe? (Abrindo a porta)
H:O que foi?
Ela estava séria, conhecia aquela expressão. Helena estava rodeada por vários papéis e livros. Ser diretora de uma escola com certeza lhe ocupava muito tempo.
Mas mesmo com aquele óculos de leitura deixando-a ainda mais com a expressão de brava, ele conhecia a própria mãe.
P:Vim te dar um beijo, já estou indo.
Helena não teve reação nenhuma, não disse nada. Então ele não continuou indo em direção à ela, virou-se para então seguir viajem, mas antes mesmo de alcançar a porta, ele a ouviu.
H:Espera, filho. Volte aqui!
Ela foi em direção a ele e o abraçou, forte e demorado.
P:Dona Helena, a senhora é durona ein! (sorrindo em meio aquele carinhoso abraço)
H:Pedro, você sabe que eu tenho muito medo de você com esse carro.
P:Eu aprendi a lição.(beijando-a)Fica tranquila, domingo eu já estarei de volta.
H:Quem vai com você?
P:Só o Douglas.
H:Cuidado filho, se você cansar reveza com ele.
P: Pode deixar mãe, agora tchau.
H:Tchau, amor.
Pedro saiu e Helena voltou a sua mesa, sentou e respirou fundo, disse em seus pensamentos...
“Deus proteja meu filho”

Não demorou muito tempo até que agora Afonso, fosse enfrentar a fera e sabia que com ele seria provavelmente mais difícil;
Ele bateu timidamente junto a porta, ela nada respondeu. Mas se ele fosse esperar por alguma resposta, naquela situação ficaria eternamente do lado de fora daquele escritório.
Então ele foi entrando devagar.
A:Posso entrar?
H:Já entrou, não é mesmo, Afonso.
A:Nossa, essa me machucou, Helena.
H:O que?
A:Afonso!
H:E não é o seu nome?
A:Amor, para com isso (indo em direção a mesa)
H:Foi você que começou.
A: Pedro amadureceu, você precisa superar isso.
H:Ainda é muito forte, eu sei que já se passaram três anos desde o acidente do Pedro, mas em mim a sensação de quase perde-lo não sai.
A:Vem aqui (a levantando da cadeira e a abraçando) Dessa vez ele não vai sozinho (a acariciando os cabelos)
H:Eu vou superar isso, mas só não sei quando. (abraçando-o)
Ela o abraçou por breves minutos, mas logo separou e disse em tom ríspido:
H:Mas você não devia ter ignorado minha resposta daquele jeito.
A:A Dona Helena está querendo brigar mesmo.
Helena não conseguiu segurar o riso.
H: É porque dizem que a reconciliação é sempre inesquecível.
A:Se é apenas por isso, aconselho brigarmos pelo menos quatro vezes na semana. (sorrindo)
Ela riu.
A:Acho inclusive que devíamos começar agora. Porque você estava muito brava comigo, não é?(brincando)
H:Sim, estou tão brava, mas tão brava que vou te deixar de castigo hoje e vou esquecer que isso aconteceu, então não tem reconciliação. Não é ótimo?(sorrindo e afastando-se)
A: Você está de brincadeira?
H:Eu estou com cara de quem está brincando, Afonso?(saindo)
A:Helena, isso não se faz!(rindo e seguindo-a)
Helena e Afonso quase nunca brigavam, eram apenas discussões bobas e geralmente pelo mesmo motivo, um desautorizando o outro em relação ao Pedro.
Há três anos, Pedro havia pego o carro sem autorização de Afonso e foi para uma festa com os amigos, na volta havia deixado todos em casa e ficou sozinho. Ele havia bebido um pouco, estava já com os olhos pesados quanto perdeu a direção e sofreu um grave acidente. Ficou um mês e meio em coma entre a vida e a morte, Helena se lembra desse acidente como se tivesse ocorrido um dia antes de cada dia em que Pedro sai com o carro.
Hoje Pedro amadureceu, é responsável, sabe as consequências de um ato imprudente.
Mas isso não entra na cabeça de Helena.

O fim de semana se passou, rápido, para a tristeza de todos. Era manhã daquela segunda-feira e todos tomavam café junto à mesa.

4 comentários:

Unknown disse...

Awwwwn tenho um xodó tão grande por essa web s2

Anônimo disse...

Nunca vou conseguir imaginar Tarcísio Filho como Afonso O.o
Acho que por ele ser idêntico ao pai, soa quase como um incesto pra mim kkkkkkkk
Vc entende...
Mas já gostei da Helena, toda cheia das fantasias ahahahaha

Anônimo disse...

Eu adoro essa web, já li e vou ler de novo :3 :) :D

Unknown disse...

Essa web é tão cut *--* .. também tenho xodó por ela.

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segunda-feira, agosto 25, 2014

1° Sonho de Amor

Na casa da família Winchester...
H:Bom dia amor...(dando um selinho no marido)
Afonso já encontrava-se junto a mesa, apreciando um delicioso e forte café, enquanto folheava concentrado o jornal daquela manhã.
A:Achei que não iria acordar mais. (rindo)
H:Ah ah. (Ironizando). Nem acredito que hoje é feriado e amanhã já é sábado!(sorrindo)
Ele levantou-se da mesa e aproximou de Helena de forma provocadora.
A:O que acha de viajarmos? Não seria uma ótima ideia?(beijando seu pescoço)
H:Amor, eu ia amar! Mas não posso, ainda tenho coisas da escola para resolver amanhã.
A: Vai ir para a escola amanhã? (assustado)
H: Não! De jeito algum, eu trouxe para casa.
A: Que pena. (apertando-a ainda mais entre seus braços)
Helena virou-se e ficou de frente para ele, ainda abraçados e encostados ali na pia da cozinha, ela o provocou, dizendo:
H:E posso saber, aonde é que iriamos? (sussurrando ao ouvido dele)
A:Acampar!
H:Acampar? (sem entusiasmo)
A:Sim! (sorrindo) Não gostou da ideia?
H: Achei que íamos em um passeio de Lancha? Você sabe o quanto eu gostaria de ir!
Porque acampar, não sei... Mosquitos, dor no corpo, bichos. Você sabe que eu tenho medo.
A:Helena, eu te levo para um passeio de Lancha nas tuas férias! Mas acho que sei como te fazer mudar de ideia em relação ao acampamento.
H:Como?(curiosa)
A:Você não disse que tinha uma fantasia que gostaria que eu realizasse?
H:Uhum.
A: A realizo do jeitinho que você quiser. Em troca, dormimos juntinhos, bicho nenhum vai chegar perto de você, ein?(dando mais um selinho)
H:Isso é tentador, muito tentador. (sorrindo)
A:E aí?(já animado)
H:Aceito, mas só nas férias mesmo, Afonso. Tenho trabalho para fazer. (afastando-se dele)
Antes que ela pudesse continuar arrumando o seu café, completou:
H:Mas não vejo a hora de realizarmos essa fantasia. (rindo)
Afonso no mesmo instante a puxo contra seu corpo e a encostou junto a pia.
A:Podemos fazer uma prévia aqui mesmo se você quiser.
H:Não faz assim, Afonso. (ofegante) Daqui a pouco o Pedro desce para tomar café. (fechando os olhos)
Ele conhecia a mulher, sabia como deixa-la excitada em pequenos minutos. No momento em que ela fechou os olhos, ele levou uma de suas mãos no interior de sua coxa, seguindo ali um caminho muito perigoso para a situação em que estavam.
Afonso encontrou o que queria, e ao massageá-la, presenciou o corpo de Helena entregar-se aos poucos.
A:Duvido que você resista, Helena. Eu te conheço meu amor. (sussurrando ao seu ouvido)
H:Para, Afonso(com a voz baixa)
P:Bom dia, mãe. Bom dia... Pai? Eu estou atrapalhando alguma coisa? (desconcertado)
H:Que isso filho, claro que não! (Afastando-se de Afonso) Eu só estava conversando aqui com o seu pai sobre o... O... (nervosa)
A: Sobre o feriado de hoje que não vamos desfrutar porque sua mãe trouxe trabalho pra casa. (voltando para a mesa)
P: Poxa, mãe. Que vacilo, ein! (sentando-se junto a mesa)
H:Pedro, você já sabe como é, não depende do meu querer.
P:Sei, tanto sei que já combinei de ir à praia com o pessoal da faculdade.
H:Achei que ia ficar em casa, com a sua família.
P:Achei que queriam aproveitar a casa, pai? (olhando para o pai com cumplicidade)
A: Isso aí, filho. Aproveite, outro dia marcamos algo em família.
H:Não apoia não, Afonso. Esse garoto daqui uns tempos nem vai querer ficar em casa.
P:Que exagero, mãe! (Indo em direção a ela)
Pedro aproximou-se dela e após um carinhoso abraço, deu um beijo em seu rosto.
Ambos voltaram para a mesa afim de terminarem o café, mas Helena já não gostara de saber que o filho não ficaria em casa com eles naquele feriado e a situação piorou depois que ouviu o que Afonso e Pedro concordaram.
P: Pai, você pode me emprestar o carro?
H:Claro que não!
A:Cuidado viu? Um arranhão e você fica cinco meses sem sair de casa. (entregando-lhe a chave)
P:Calma pai, relaxa que seu carro vai voltar do mesmo jeito.
H: Pelo visto, o que eu acho ou deixo de achar pouco importa nessa casa, perdi a fome. Bom dia para vocês.
Ao dizer isso, Helena levantou-se da mesa e saiu de forma intempestiva da cozinha.
A:Helena! Volta aqui, meu amor (chamando-a ainda da mesa)
H:Me deixa, Afonso. (atravessando a sala)
Ela entrou em seu escritório e tentou ali, esquecer o que acabara de ouvir.

Na cozinha Pedro e Afonso.
P:Valeu Pai!(Saindo)
A:Olha lá ein, filho, aí está a oportunidade de você mostrar pra sua mãe que eu posso deixar o carro na sua mão.
P:Fica tranquilo, pai.
Pedro pegou as chaves do carro, subiu para o quarto arrumar suas coisas e depois de um tempo, desceu.
Afonso continuava na sala, ainda folheava o jornal, mas agora sem interesse, já havia lido as notícias, e nesse momento gostaria apenas de passar o tempo.
P:Ainda está aí, pai? (descendo as escadas)
A:Porque?
P:Achei que tivesse ido amansar a fera. (rindo)
A:Estou esperando você sair.
P:Nossa, se é só por isso, fui! (rindo)
A:Juízo ein filho, não quero vestígios desse fim de semana no meu carro, entendido? (abraçando-o)
P: Está bem, pai. (já impaciente)
A:E muito cuidado nessa estrada e o mais importante, não beba antes de dirigir. (encarando-o)
Pedro assentiu com a cabeça.
A:Divirta-se. (sorrindo e acariciando os cabelos do filho)
Pedro estava saindo quando voltou a sala, dizendo:
P:Pai!
A:O que foi?
P:Espera só uns 5 minutinhos, vou me despedir da Mãe.
A: Claro.
O filho de Afonso bateu na porta do escritório, mas ninguém respondeu.
P:Mãe? (Abrindo a porta)
H:O que foi?
Ela estava séria, conhecia aquela expressão. Helena estava rodeada por vários papéis e livros. Ser diretora de uma escola com certeza lhe ocupava muito tempo.
Mas mesmo com aquele óculos de leitura deixando-a ainda mais com a expressão de brava, ele conhecia a própria mãe.
P:Vim te dar um beijo, já estou indo.
Helena não teve reação nenhuma, não disse nada. Então ele não continuou indo em direção à ela, virou-se para então seguir viajem, mas antes mesmo de alcançar a porta, ele a ouviu.
H:Espera, filho. Volte aqui!
Ela foi em direção a ele e o abraçou, forte e demorado.
P:Dona Helena, a senhora é durona ein! (sorrindo em meio aquele carinhoso abraço)
H:Pedro, você sabe que eu tenho muito medo de você com esse carro.
P:Eu aprendi a lição.(beijando-a)Fica tranquila, domingo eu já estarei de volta.
H:Quem vai com você?
P:Só o Douglas.
H:Cuidado filho, se você cansar reveza com ele.
P: Pode deixar mãe, agora tchau.
H:Tchau, amor.
Pedro saiu e Helena voltou a sua mesa, sentou e respirou fundo, disse em seus pensamentos...
“Deus proteja meu filho”

Não demorou muito tempo até que agora Afonso, fosse enfrentar a fera e sabia que com ele seria provavelmente mais difícil;
Ele bateu timidamente junto a porta, ela nada respondeu. Mas se ele fosse esperar por alguma resposta, naquela situação ficaria eternamente do lado de fora daquele escritório.
Então ele foi entrando devagar.
A:Posso entrar?
H:Já entrou, não é mesmo, Afonso.
A:Nossa, essa me machucou, Helena.
H:O que?
A:Afonso!
H:E não é o seu nome?
A:Amor, para com isso (indo em direção a mesa)
H:Foi você que começou.
A: Pedro amadureceu, você precisa superar isso.
H:Ainda é muito forte, eu sei que já se passaram três anos desde o acidente do Pedro, mas em mim a sensação de quase perde-lo não sai.
A:Vem aqui (a levantando da cadeira e a abraçando) Dessa vez ele não vai sozinho (a acariciando os cabelos)
H:Eu vou superar isso, mas só não sei quando. (abraçando-o)
Ela o abraçou por breves minutos, mas logo separou e disse em tom ríspido:
H:Mas você não devia ter ignorado minha resposta daquele jeito.
A:A Dona Helena está querendo brigar mesmo.
Helena não conseguiu segurar o riso.
H: É porque dizem que a reconciliação é sempre inesquecível.
A:Se é apenas por isso, aconselho brigarmos pelo menos quatro vezes na semana. (sorrindo)
Ela riu.
A:Acho inclusive que devíamos começar agora. Porque você estava muito brava comigo, não é?(brincando)
H:Sim, estou tão brava, mas tão brava que vou te deixar de castigo hoje e vou esquecer que isso aconteceu, então não tem reconciliação. Não é ótimo?(sorrindo e afastando-se)
A: Você está de brincadeira?
H:Eu estou com cara de quem está brincando, Afonso?(saindo)
A:Helena, isso não se faz!(rindo e seguindo-a)
Helena e Afonso quase nunca brigavam, eram apenas discussões bobas e geralmente pelo mesmo motivo, um desautorizando o outro em relação ao Pedro.
Há três anos, Pedro havia pego o carro sem autorização de Afonso e foi para uma festa com os amigos, na volta havia deixado todos em casa e ficou sozinho. Ele havia bebido um pouco, estava já com os olhos pesados quanto perdeu a direção e sofreu um grave acidente. Ficou um mês e meio em coma entre a vida e a morte, Helena se lembra desse acidente como se tivesse ocorrido um dia antes de cada dia em que Pedro sai com o carro.
Hoje Pedro amadureceu, é responsável, sabe as consequências de um ato imprudente.
Mas isso não entra na cabeça de Helena.

O fim de semana se passou, rápido, para a tristeza de todos. Era manhã daquela segunda-feira e todos tomavam café junto à mesa.

4 comentários:

Unknown disse...

Awwwwn tenho um xodó tão grande por essa web s2

Anônimo disse...

Nunca vou conseguir imaginar Tarcísio Filho como Afonso O.o
Acho que por ele ser idêntico ao pai, soa quase como um incesto pra mim kkkkkkkk
Vc entende...
Mas já gostei da Helena, toda cheia das fantasias ahahahaha

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Eu adoro essa web, já li e vou ler de novo :3 :) :D

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Essa web é tão cut *--* .. também tenho xodó por ela.

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