terça-feira, agosto 26, 2014

2° Sonho de Amor

Helena sempre foi uma mulher muito culta, sabia conversar sobre tudo, é diretora de uma escola particular em Sorocaba, sabe muito bem identificar-se com as ideias dos jovens, só a do seu filho Pedro que não, tem um casamento feliz com Afonso, são casados há mais de vinte anos. Sua rotina é bem agitada, a escola toma todo seu tempo. Além de diretora ela também é professora, então em alguns dias ela quase fica maluca.

Pedro chegou a cozinha e seu pai já estava junto à mesa como sempre.
A:Bom dia, filho.
P:Bom dia pai, cadê a mãe?
A:Está se arrumando... Pra casar de certo, daqui a pouco sua tia está aí e ela ainda nem tomou o café.
Pedro riu, via essa cena todos os dias pela manhã, pensava o quanto ele era sortudo por estar naquela família, mas foi interrompido por seu pai, que o chamou em tom de segredo.
A:Pedro...
P: Oi... (colocando o café na xícara)
A:Parabéns, filho. Voltou cedo, não havia um vestígio de areia no carro, estava com o tanque cheio. Estou orgulhoso.
P:Valeu pai, agora só falta a Dona Helena perceber isso.
H:Eu o que?(chegando à cozinha)
A:Estava demorando demais, daqui a pouco a Alice está aí e você sem tomar café.
H:Bom dia para você também, amor.(dando um beijo no marido)
P:Coff Coff, eu estou aqui ainda, será que podem esperar eu sair?
Helena riu.
A:Muito bom dia meu amor.
Afonso era um eterno apaixonado, mesmo após tantos anos de casados, via Helena como na primeira vez. Era definitivamente a mulher da sua vida.
H: Eu demorei, minhas belezuras, porque levantei mais cedo para preparar o café da manhã, que vocês estão aí há horas se deliciando. (sentando-se ao lado do filho)
P: “Own” mas que injustos nós somos.(beijando o rosto da mãe) Viu pai? Estávamos enganados, ela só está há uma hora se arrumando por causa do café de 15 minutos que ela fez.
H:Pedro! (dando um tapa na perna do filho e rindo da indireta)
A: Precisamos logo de uma empregada.
H:Também acho! (servindo-se)
O café da manhã prosseguia com alegria.
P:Antes que eu esqueça, o Miguel chega daqui há duas semanas da Alemanha, mãe. Aquele lance dele ficar aqui ainda está de pé, não é?
H:Claro, inclusive você já o avisou, não foi?
P:Avisei, vocês disseram que podia!
H:Então está dito, aqui tem espaço, a casa é enorme.
A:Por mim tudo bem, além disso ele pode ajudar na sua profissão.
P:É , ele já é formado, aliás disse que posso trabalhar com ele assim que ele abrir o consultório.
A:Nossa, isso vai ser ótimo, Pedro.
P:Ganharei experiência.
H:Bom, só me avise novamente quando estiver próximo, podemos fazer um almoço pra ele.
A:Ele vai ficar aqui mais ou menos quanto tempo?
P:Ele disse que não quer incomodar e pretende no máximo um ou dois meses até conseguir pelo menos o consultório dele.
A conversa fora interrompida pela divertida e simpática Alice, a mulher do irmão de Helena.
Alice: Bom dia família! (Dando um beijo no rosto de todos)
Alice além de cunhada de Helena e Afonso, é também a melhor amiga de Helena, por lecionar na escola de Helena, ambas iam justas à escola.

A:Bom dia, Alice. Senta aí, toma um café com a gente.
Alice:Não, não obrigada, já tomei café .Edu fez questão de fazer o café, então já viu, tive que acordar uma hora antes para comer alguma coisa, se não ia morrer de fome. (rindo)
H:Alice, ele não tem culpa de ficar sempre ruim, o que vale é a intenção.
Alice: Helena, impossível, ninguém come aquela panqueca que ele faz e pra aguentar até o intervalo das aulas não dá não!
Todos riam de como ela dizia sobre as tentativas de Edu no café da manhã. O mesmo nunca soube e se dependesse deles, nunca saberia.
H: Já iremos, deixe-me só terminar de tomar essa vitamina.
Alice: Sem pressa .
P:Não fala isso, tia ou vocês chegarão na escola só amanhã.(rindo)
Helena já levantava-se da mesa e ajeitava a bolsa nos ombros, enquanto comentava com a cunhada:
H:Alice, se você souber de alguma domestica disponível, me avise ou acabarei enlouquecendo.
Alice: Pode deixar, vou perguntar pra Rita, empregada lá de casa se ela sabe de alguma amiga. (acompanhando-a)
H:Bom, então vamos indo.(indo em direção à Afonso e dando-lhe um leve beijo)
A:Me avise quando chegar!
H:Tchau meu amor (beijando a bochecha do filho)
Helena estava deixando a cozinha, quando Afonso a lembrou.
A:Vai deixar o carro para revisar hoje?
H: Vou sim, você pode me buscar?
A:Claro.
Alice: Se quiser Helena volta comigo, Edu vai me buscar.
A:Não, eu busco também, sem problemas (sorrindo)
H:Tudo bem então, bom trabalho amor e boa aula filho.

A caminho da escola. Helena e Alice no carro conversavam um assunto que Eduardo e Afonso jamais imaginariam.
A:Helena! Conta, conta, conta.
H:Eu já não sei mais o que eu faço, está muito frequente, fico até sem jeito quando vou pra cama com o Afonso, porque meio fico esperando ele fazer o que o outro faz.
A:Mas é tão bom assim? (curiosa)
Helena a olhou e mordendo o lábio inferior fez um sinal de que sim.
A: Queria que acontecesse comigo também.
H: Na hora é bom, mas depois ficamos imaginando toda hora. É um tanto perturbador.
A: Mas me conta, como ele é?
H:Moreno, forte, suado, tem tatuagens... (respirando fundo)Ui. (rindo)
A:Estou com calor só de pensar.
H:Preciso ir me benzer de certo, isso só pode ser um trabalho!
A:E um trabalho muito do bem feito, para de bobeira, é só um sonho.
H:Será que é isso que chamam de sonho erótico.(curiosa)
A: Provavelmente, porque não vejo outro nome para isso. Só estava pensando, que poderia muito bem ser alguém que você conhecesse!
H:Está maluca? Imagina se eu o conhecesse? Toda vez que eu olhasse para ele ia ficar imaginando, nós... e a coisa em si.
A: Ia me matar de rir com a situação. (rindo)
H:Porque não é com você.
A: Infelizmente. (rindo)

Helena teve um dia tranquilo, os alunos pareciam até outros, pareciam bem mais calmos do que no dia anterior ou Helena é quem estava com a cabeça em outro lugar.
Era fim da tarde quando ela foi assustada pelo irmão que entrou de surpresa em sua sala.
Edu: Oi baixinha?! (entrando na sala)
H:Oi Du! Que saudade (indo em direção ao irmão)
Edu:Vim buscar a Alice, quer uma carona? (abraçando-a)
H:Não obrigada, Afonso vem me buscar.
Edu: Ok, estava pensando, o que você acha de fazermos um churrasco em casa esse fim de semana?
H:Nossa, faz tanto tempo que não fazemos isso. Acho uma ótima ideia, vou falar para o Afonso.
A:Falar o que? (Entrando na sala de Helena)
H:Oi Amor (indo em direção ao marido e beijando-o)
Edu: E aí Afonso! (cumprimentando o cunhado com um abraço)
A:Você está sumido, o que aconteceu?
Edu: A empresa está me sugando até os ossos.
A: Sei bem como é (rindo)
H: Amor, Du estava dizendo sobre fazermos um churrasco na casa dele esse fim de semana.
A:Ótima ideia, mas vocês não estão com uma reforma no banheiro?
Edu: Estamos,  mas até o fim de semana já estará pronta.
A:Se você quiser pode fazer em casa, não tem problema.
Edu: De jeito algum, da última vez já foi na casa de vocês.
A: Ok então (rindo)
Alice: Edu! Chegou faz tempo?(entrando na sala )
Edu: Não, acabei de chegar (dando um selinho na mulher)vamos?
Alice:Vamos, estou exausta, quero tomar um demorado banho e dormir.
Edu: Dormir à essa hora?
Alice: Sim...(piscando para Helena)
Helena disfarçou a risada, Alice era realmente uma figura.
H: Vamos também, amor.

E assim todos foram para casa.
Apreciavam uma comida de restaurante, afinal havia dias em que Helena chegava muito cansada e preparar o jantar chegava a ser cruel.
P: Que maravilha! Eu adoro aquela picanha que o tio Edu prepara.
A: Nossa...
P:Pai, desculpa, mas daquele jeito só o tio Edu quem consegue fazer (rindo)
Helena ria da expressão de Afonso.
P:Será que posso convidar uns amigos?
A:Acho que sim, nenhum maloqueiro e estará tudo certo.
P:Pai? Desde quando eu tenho amizade com maloqueiro?
H:Seu pai só está te irritando, filho.
P:Bom, eu vou indo me deitar.
Pedro ficou visivelmente chateado com o comentário e para que aquela conversa não acabasse se estendendo para uma briga, ele preferiu sair.
H:Já?
P:Perdi a fome. Boa noite pra vocês. (deixado a cozinha)
A:Boa noite, filho.
H:Dorme bem, meu anjo.

Assim que Pedro subiu para o quarto, Helena logo repreendeu o marido.
H:Afonso!
A:O que foi?
H:Porque fez isso?
A: Isso o que?
H: Eu realmente preciso repetir?
Afonso parou e pensou. Realmente não percebera que seu comentário despercebido fora tão infeliz assim.
A: Claro, como não me dei conta, no acidente tivemos uma briga feia e acabei dizendo que ele havia se tornado um mal..(foi interrompido)
H:Para, não fala nada. (foi em direção ao marido)
A:Que descuido meu.
H: Shiii! (fez sinal de silêncio)
A:O que foi? Ouviu alguma coisa?
H:Ouvi!
A:Meu Deus eu vou ver o que é (levantando da cadeira e indo e direção a janela)
H:Para! Para amor (falando baixinho) Venha aqui.
Helena o segurou pela mão e o levou até a outra janela.
H:Não faz barulho.
Afonso viu o que ela mostrava, Pedro, corria pelo jardim como um adolescente.
A:Mas esse menino não tem jeito, ele  já tem mais de 20 anos, não precisa disso.
H:E tem coisa mais gostosa do que pular a janela para ir namorar?
A:Realmente é muito bom, lembra uma vez que você pulou da sua janela para eu te pegar rindo)e (rindo) eu era um vara-pau e nós dois caímos e nos ralamos inteiros.(rindo)
H:Está dizendo que eu era gorda?(enrolando os braços no pescoço dele)
A:Gorda? Jamais, você sempre foi assim...
H: Assim como?(passando seu rosto no dele)
E os dois ali, abraçados em frente à janela.
A:Gostosa!
H:Que isso, amor!?(rindo)
A:É, gostosa mesmo, eu tenho a mulher mais gostosa desse mundo.(beijando-a).
Helena chegou perto de sua orelha e sussurrou...
H:Sabe o que pensei?
A:Essa sua carinha de sapeca as vezes me dá medo.
H:A casa está vazia.
A:Não, Helena...
H:Estamos sozinhos...
A:Nem pensar...
H:A cozinha está sem empregada...
A:O que?(curioso)
H:O que foi? (desconcertada)
A:Cozinha?
H:Porque? Não quer?
A: Sempre pensei que o seu alvo fosse a piscina!
H:Mudei de ideia. (beijando-o)
Ele parou o beijo.
A:Adorei a ideia.
Afonso puxou Helena em seus braços e começou a beija-la e em meio aos beijos foram em direção a cozinha;
Ao chegarem na mesma, Afonso logo abriu o zíper da saia de Helena e a abaixou, acariciou seu sexo e ela gemeu baixinho ao pé do ouvido dele.
A:Vem ser minha, Helena.(ofegante)
Ela o beijou com fervor, as mãos explorando cada parte de seu corpo, ele a ergueu e colocou em cima do balcão.
Os lábios em seu pescoço foi descendo, abriu os botões de seu casaquinho e o tirou.
Helena abaixou a cabeça para traz e fechou os olhos, enquanto ele delicadamente aproveitava cada pedaço de seu corpo.
Assim que abaixou o delicado casaco dela, ele beijou seus ombros, a entrelaçou com os braços e com a ponta dos dedos desabotoou o sutiã.
Ela envolveu as pernas em Afonso. O beijou novamente cada vez mais molhado e demorado.
A:Amor?!O que foi isso? Quase infarto.
H: Não aguenta?(o desafiando)
A:Não aguento? E quem é que sempre pede para parar no fim? (provocando-a)
H: Vai jogar na cara?(abrindo os botões da camisa dele) Dessa vez vai ser diferente.
Afonso riu por um momento, mas logo percebeu que a mesma não ria e que provavelmente falou sério.
A: Como assim? (Curioso)
Helena desceu do balcão, a essa altura só de calcinha, foi até a geladeira e voltou com uma expressão deliciosamente perturbadora.
A:Você só pode estar brincando.
H:Quero ver quem é que não vai aguentar agora.
O empurrou e o colocou literalmente ao chão (entre o balcão e a pia) amarrou os braços dele com um pano de prato e começou a desabotoar a calça
A:Meu amor. (ofegante) adorei essa sua nova versão.
H:Você ainda não viu nada. (sorrindo)
Ela começou a tortura-lo com os lábios. Em seguida abriu o leite condensado, começou pela boca e foi derrubando por todo o corpo de Afonso, até chegar a sexo.
H: Agora vem a melhor parte. (rindo)
Helena o beijou de um jeito que ele jamais havia visto antes e foi descendo com a boca pela extensão de seu corpo, o molhando com a língua até chegar onde Afonso mais queria.  Já quase não aguentando mais, começou a gemer baixo.
H:Ainda aguenta? (encarando-o)
A: Vai que é sua!(se contorcendo)
A diretora sabia que ele não iria aguentar por muito tempo, se concentrou por alguns minutos no sexo de seu marido até a hora em que ele desesperado disse:
A:Helena, você ganhou, me solta, não aguentando mais.
H: Eu não acredito... (sorrindo)
A: Me solta logo!
Assim que Helena o soltou, foi como ter soltado um leão em frente um pedaço de carne.
Ele avançou nela de certa maneira que talvez a tivesse até machucado, mas ambos estavam nem aí para isso, Helena queria era ele daquele jeito mesmo. Todo selvagem, todo incontrolável por causa dela.
Afonso estava tão eufórico que nem paciência para tirar a calcinha dela ele teve e logo a rasgou.
H:Noss... (foi interrompida por um beijo)
Beijo esse que se espalhou por todo o queixo e pescoço de Helena.
“Ah!”... Esse foi o grito que ela deu assim que Afonso a invadiu.
Movimentos pouco delicados, intensos e de uma maneira que fazia Helena fugir de si.
Depois de alguns minutos estão os dois ali na cozinha, ainda ofegantes e suados, deitados naquele piso que a essa altura já estava quente e escorregadio devido ao ato ali praticado.
A: Olha o estado em que eu estou.(ofegante)
Ela riu baixo;
H:Gostou? (debruçando-se em seu peito e o encarando)
A:Se eu gostei? Eu estou sem palavras para dizer o que eu senti em relação a isso. (Ofegante)
Helena e Afonso estavam tão entretidos com aquele sexo louco, que esqueceram-se da hora.
Pedro voltou da “fugidinha” e foi logo na cozinha procurar uma coisa para comer.
Assim que Afonso ouviu o barulho do filho descendo as escadas, entrou em desespero.
A:Amor! O Pedro! Ele tá vindo aqui. (sussurrando)
H:E agora?!

3 comentários:

Unknown disse...

OMG amo tanto essa web,e agora,Pedro chegou haha

Anônimo disse...

Uiiii se com o marido é esse fogo todo depois de anos, imagina quando pegar o novinho kkkkk
Quero ver como eles vão se virar agora. Que constrangedor! :O

Unknown disse...

Esse Afonso .. run!!!
Esses sonhos da Helena kkkkkkk .. adoro.

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terça-feira, agosto 26, 2014

2° Sonho de Amor

Helena sempre foi uma mulher muito culta, sabia conversar sobre tudo, é diretora de uma escola particular em Sorocaba, sabe muito bem identificar-se com as ideias dos jovens, só a do seu filho Pedro que não, tem um casamento feliz com Afonso, são casados há mais de vinte anos. Sua rotina é bem agitada, a escola toma todo seu tempo. Além de diretora ela também é professora, então em alguns dias ela quase fica maluca.

Pedro chegou a cozinha e seu pai já estava junto à mesa como sempre.
A:Bom dia, filho.
P:Bom dia pai, cadê a mãe?
A:Está se arrumando... Pra casar de certo, daqui a pouco sua tia está aí e ela ainda nem tomou o café.
Pedro riu, via essa cena todos os dias pela manhã, pensava o quanto ele era sortudo por estar naquela família, mas foi interrompido por seu pai, que o chamou em tom de segredo.
A:Pedro...
P: Oi... (colocando o café na xícara)
A:Parabéns, filho. Voltou cedo, não havia um vestígio de areia no carro, estava com o tanque cheio. Estou orgulhoso.
P:Valeu pai, agora só falta a Dona Helena perceber isso.
H:Eu o que?(chegando à cozinha)
A:Estava demorando demais, daqui a pouco a Alice está aí e você sem tomar café.
H:Bom dia para você também, amor.(dando um beijo no marido)
P:Coff Coff, eu estou aqui ainda, será que podem esperar eu sair?
Helena riu.
A:Muito bom dia meu amor.
Afonso era um eterno apaixonado, mesmo após tantos anos de casados, via Helena como na primeira vez. Era definitivamente a mulher da sua vida.
H: Eu demorei, minhas belezuras, porque levantei mais cedo para preparar o café da manhã, que vocês estão aí há horas se deliciando. (sentando-se ao lado do filho)
P: “Own” mas que injustos nós somos.(beijando o rosto da mãe) Viu pai? Estávamos enganados, ela só está há uma hora se arrumando por causa do café de 15 minutos que ela fez.
H:Pedro! (dando um tapa na perna do filho e rindo da indireta)
A: Precisamos logo de uma empregada.
H:Também acho! (servindo-se)
O café da manhã prosseguia com alegria.
P:Antes que eu esqueça, o Miguel chega daqui há duas semanas da Alemanha, mãe. Aquele lance dele ficar aqui ainda está de pé, não é?
H:Claro, inclusive você já o avisou, não foi?
P:Avisei, vocês disseram que podia!
H:Então está dito, aqui tem espaço, a casa é enorme.
A:Por mim tudo bem, além disso ele pode ajudar na sua profissão.
P:É , ele já é formado, aliás disse que posso trabalhar com ele assim que ele abrir o consultório.
A:Nossa, isso vai ser ótimo, Pedro.
P:Ganharei experiência.
H:Bom, só me avise novamente quando estiver próximo, podemos fazer um almoço pra ele.
A:Ele vai ficar aqui mais ou menos quanto tempo?
P:Ele disse que não quer incomodar e pretende no máximo um ou dois meses até conseguir pelo menos o consultório dele.
A conversa fora interrompida pela divertida e simpática Alice, a mulher do irmão de Helena.
Alice: Bom dia família! (Dando um beijo no rosto de todos)
Alice além de cunhada de Helena e Afonso, é também a melhor amiga de Helena, por lecionar na escola de Helena, ambas iam justas à escola.

A:Bom dia, Alice. Senta aí, toma um café com a gente.
Alice:Não, não obrigada, já tomei café .Edu fez questão de fazer o café, então já viu, tive que acordar uma hora antes para comer alguma coisa, se não ia morrer de fome. (rindo)
H:Alice, ele não tem culpa de ficar sempre ruim, o que vale é a intenção.
Alice: Helena, impossível, ninguém come aquela panqueca que ele faz e pra aguentar até o intervalo das aulas não dá não!
Todos riam de como ela dizia sobre as tentativas de Edu no café da manhã. O mesmo nunca soube e se dependesse deles, nunca saberia.
H: Já iremos, deixe-me só terminar de tomar essa vitamina.
Alice: Sem pressa .
P:Não fala isso, tia ou vocês chegarão na escola só amanhã.(rindo)
Helena já levantava-se da mesa e ajeitava a bolsa nos ombros, enquanto comentava com a cunhada:
H:Alice, se você souber de alguma domestica disponível, me avise ou acabarei enlouquecendo.
Alice: Pode deixar, vou perguntar pra Rita, empregada lá de casa se ela sabe de alguma amiga. (acompanhando-a)
H:Bom, então vamos indo.(indo em direção à Afonso e dando-lhe um leve beijo)
A:Me avise quando chegar!
H:Tchau meu amor (beijando a bochecha do filho)
Helena estava deixando a cozinha, quando Afonso a lembrou.
A:Vai deixar o carro para revisar hoje?
H: Vou sim, você pode me buscar?
A:Claro.
Alice: Se quiser Helena volta comigo, Edu vai me buscar.
A:Não, eu busco também, sem problemas (sorrindo)
H:Tudo bem então, bom trabalho amor e boa aula filho.

A caminho da escola. Helena e Alice no carro conversavam um assunto que Eduardo e Afonso jamais imaginariam.
A:Helena! Conta, conta, conta.
H:Eu já não sei mais o que eu faço, está muito frequente, fico até sem jeito quando vou pra cama com o Afonso, porque meio fico esperando ele fazer o que o outro faz.
A:Mas é tão bom assim? (curiosa)
Helena a olhou e mordendo o lábio inferior fez um sinal de que sim.
A: Queria que acontecesse comigo também.
H: Na hora é bom, mas depois ficamos imaginando toda hora. É um tanto perturbador.
A: Mas me conta, como ele é?
H:Moreno, forte, suado, tem tatuagens... (respirando fundo)Ui. (rindo)
A:Estou com calor só de pensar.
H:Preciso ir me benzer de certo, isso só pode ser um trabalho!
A:E um trabalho muito do bem feito, para de bobeira, é só um sonho.
H:Será que é isso que chamam de sonho erótico.(curiosa)
A: Provavelmente, porque não vejo outro nome para isso. Só estava pensando, que poderia muito bem ser alguém que você conhecesse!
H:Está maluca? Imagina se eu o conhecesse? Toda vez que eu olhasse para ele ia ficar imaginando, nós... e a coisa em si.
A: Ia me matar de rir com a situação. (rindo)
H:Porque não é com você.
A: Infelizmente. (rindo)

Helena teve um dia tranquilo, os alunos pareciam até outros, pareciam bem mais calmos do que no dia anterior ou Helena é quem estava com a cabeça em outro lugar.
Era fim da tarde quando ela foi assustada pelo irmão que entrou de surpresa em sua sala.
Edu: Oi baixinha?! (entrando na sala)
H:Oi Du! Que saudade (indo em direção ao irmão)
Edu:Vim buscar a Alice, quer uma carona? (abraçando-a)
H:Não obrigada, Afonso vem me buscar.
Edu: Ok, estava pensando, o que você acha de fazermos um churrasco em casa esse fim de semana?
H:Nossa, faz tanto tempo que não fazemos isso. Acho uma ótima ideia, vou falar para o Afonso.
A:Falar o que? (Entrando na sala de Helena)
H:Oi Amor (indo em direção ao marido e beijando-o)
Edu: E aí Afonso! (cumprimentando o cunhado com um abraço)
A:Você está sumido, o que aconteceu?
Edu: A empresa está me sugando até os ossos.
A: Sei bem como é (rindo)
H: Amor, Du estava dizendo sobre fazermos um churrasco na casa dele esse fim de semana.
A:Ótima ideia, mas vocês não estão com uma reforma no banheiro?
Edu: Estamos,  mas até o fim de semana já estará pronta.
A:Se você quiser pode fazer em casa, não tem problema.
Edu: De jeito algum, da última vez já foi na casa de vocês.
A: Ok então (rindo)
Alice: Edu! Chegou faz tempo?(entrando na sala )
Edu: Não, acabei de chegar (dando um selinho na mulher)vamos?
Alice:Vamos, estou exausta, quero tomar um demorado banho e dormir.
Edu: Dormir à essa hora?
Alice: Sim...(piscando para Helena)
Helena disfarçou a risada, Alice era realmente uma figura.
H: Vamos também, amor.

E assim todos foram para casa.
Apreciavam uma comida de restaurante, afinal havia dias em que Helena chegava muito cansada e preparar o jantar chegava a ser cruel.
P: Que maravilha! Eu adoro aquela picanha que o tio Edu prepara.
A: Nossa...
P:Pai, desculpa, mas daquele jeito só o tio Edu quem consegue fazer (rindo)
Helena ria da expressão de Afonso.
P:Será que posso convidar uns amigos?
A:Acho que sim, nenhum maloqueiro e estará tudo certo.
P:Pai? Desde quando eu tenho amizade com maloqueiro?
H:Seu pai só está te irritando, filho.
P:Bom, eu vou indo me deitar.
Pedro ficou visivelmente chateado com o comentário e para que aquela conversa não acabasse se estendendo para uma briga, ele preferiu sair.
H:Já?
P:Perdi a fome. Boa noite pra vocês. (deixado a cozinha)
A:Boa noite, filho.
H:Dorme bem, meu anjo.

Assim que Pedro subiu para o quarto, Helena logo repreendeu o marido.
H:Afonso!
A:O que foi?
H:Porque fez isso?
A: Isso o que?
H: Eu realmente preciso repetir?
Afonso parou e pensou. Realmente não percebera que seu comentário despercebido fora tão infeliz assim.
A: Claro, como não me dei conta, no acidente tivemos uma briga feia e acabei dizendo que ele havia se tornado um mal..(foi interrompido)
H:Para, não fala nada. (foi em direção ao marido)
A:Que descuido meu.
H: Shiii! (fez sinal de silêncio)
A:O que foi? Ouviu alguma coisa?
H:Ouvi!
A:Meu Deus eu vou ver o que é (levantando da cadeira e indo e direção a janela)
H:Para! Para amor (falando baixinho) Venha aqui.
Helena o segurou pela mão e o levou até a outra janela.
H:Não faz barulho.
Afonso viu o que ela mostrava, Pedro, corria pelo jardim como um adolescente.
A:Mas esse menino não tem jeito, ele  já tem mais de 20 anos, não precisa disso.
H:E tem coisa mais gostosa do que pular a janela para ir namorar?
A:Realmente é muito bom, lembra uma vez que você pulou da sua janela para eu te pegar rindo)e (rindo) eu era um vara-pau e nós dois caímos e nos ralamos inteiros.(rindo)
H:Está dizendo que eu era gorda?(enrolando os braços no pescoço dele)
A:Gorda? Jamais, você sempre foi assim...
H: Assim como?(passando seu rosto no dele)
E os dois ali, abraçados em frente à janela.
A:Gostosa!
H:Que isso, amor!?(rindo)
A:É, gostosa mesmo, eu tenho a mulher mais gostosa desse mundo.(beijando-a).
Helena chegou perto de sua orelha e sussurrou...
H:Sabe o que pensei?
A:Essa sua carinha de sapeca as vezes me dá medo.
H:A casa está vazia.
A:Não, Helena...
H:Estamos sozinhos...
A:Nem pensar...
H:A cozinha está sem empregada...
A:O que?(curioso)
H:O que foi? (desconcertada)
A:Cozinha?
H:Porque? Não quer?
A: Sempre pensei que o seu alvo fosse a piscina!
H:Mudei de ideia. (beijando-o)
Ele parou o beijo.
A:Adorei a ideia.
Afonso puxou Helena em seus braços e começou a beija-la e em meio aos beijos foram em direção a cozinha;
Ao chegarem na mesma, Afonso logo abriu o zíper da saia de Helena e a abaixou, acariciou seu sexo e ela gemeu baixinho ao pé do ouvido dele.
A:Vem ser minha, Helena.(ofegante)
Ela o beijou com fervor, as mãos explorando cada parte de seu corpo, ele a ergueu e colocou em cima do balcão.
Os lábios em seu pescoço foi descendo, abriu os botões de seu casaquinho e o tirou.
Helena abaixou a cabeça para traz e fechou os olhos, enquanto ele delicadamente aproveitava cada pedaço de seu corpo.
Assim que abaixou o delicado casaco dela, ele beijou seus ombros, a entrelaçou com os braços e com a ponta dos dedos desabotoou o sutiã.
Ela envolveu as pernas em Afonso. O beijou novamente cada vez mais molhado e demorado.
A:Amor?!O que foi isso? Quase infarto.
H: Não aguenta?(o desafiando)
A:Não aguento? E quem é que sempre pede para parar no fim? (provocando-a)
H: Vai jogar na cara?(abrindo os botões da camisa dele) Dessa vez vai ser diferente.
Afonso riu por um momento, mas logo percebeu que a mesma não ria e que provavelmente falou sério.
A: Como assim? (Curioso)
Helena desceu do balcão, a essa altura só de calcinha, foi até a geladeira e voltou com uma expressão deliciosamente perturbadora.
A:Você só pode estar brincando.
H:Quero ver quem é que não vai aguentar agora.
O empurrou e o colocou literalmente ao chão (entre o balcão e a pia) amarrou os braços dele com um pano de prato e começou a desabotoar a calça
A:Meu amor. (ofegante) adorei essa sua nova versão.
H:Você ainda não viu nada. (sorrindo)
Ela começou a tortura-lo com os lábios. Em seguida abriu o leite condensado, começou pela boca e foi derrubando por todo o corpo de Afonso, até chegar a sexo.
H: Agora vem a melhor parte. (rindo)
Helena o beijou de um jeito que ele jamais havia visto antes e foi descendo com a boca pela extensão de seu corpo, o molhando com a língua até chegar onde Afonso mais queria.  Já quase não aguentando mais, começou a gemer baixo.
H:Ainda aguenta? (encarando-o)
A: Vai que é sua!(se contorcendo)
A diretora sabia que ele não iria aguentar por muito tempo, se concentrou por alguns minutos no sexo de seu marido até a hora em que ele desesperado disse:
A:Helena, você ganhou, me solta, não aguentando mais.
H: Eu não acredito... (sorrindo)
A: Me solta logo!
Assim que Helena o soltou, foi como ter soltado um leão em frente um pedaço de carne.
Ele avançou nela de certa maneira que talvez a tivesse até machucado, mas ambos estavam nem aí para isso, Helena queria era ele daquele jeito mesmo. Todo selvagem, todo incontrolável por causa dela.
Afonso estava tão eufórico que nem paciência para tirar a calcinha dela ele teve e logo a rasgou.
H:Noss... (foi interrompida por um beijo)
Beijo esse que se espalhou por todo o queixo e pescoço de Helena.
“Ah!”... Esse foi o grito que ela deu assim que Afonso a invadiu.
Movimentos pouco delicados, intensos e de uma maneira que fazia Helena fugir de si.
Depois de alguns minutos estão os dois ali na cozinha, ainda ofegantes e suados, deitados naquele piso que a essa altura já estava quente e escorregadio devido ao ato ali praticado.
A: Olha o estado em que eu estou.(ofegante)
Ela riu baixo;
H:Gostou? (debruçando-se em seu peito e o encarando)
A:Se eu gostei? Eu estou sem palavras para dizer o que eu senti em relação a isso. (Ofegante)
Helena e Afonso estavam tão entretidos com aquele sexo louco, que esqueceram-se da hora.
Pedro voltou da “fugidinha” e foi logo na cozinha procurar uma coisa para comer.
Assim que Afonso ouviu o barulho do filho descendo as escadas, entrou em desespero.
A:Amor! O Pedro! Ele tá vindo aqui. (sussurrando)
H:E agora?!

3 comentários:

Unknown disse...

OMG amo tanto essa web,e agora,Pedro chegou haha

Anônimo disse...

Uiiii se com o marido é esse fogo todo depois de anos, imagina quando pegar o novinho kkkkk
Quero ver como eles vão se virar agora. Que constrangedor! :O

Unknown disse...

Esse Afonso .. run!!!
Esses sonhos da Helena kkkkkkk .. adoro.

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